Pré-eclâmpsia
uma patologia potencialmente evitável?
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2023v25a8Palavras-chave:
Pré-eclâmpsia, Gravidez, Prevenção primária, Mortalidade maternaResumo
Objetivos: Avaliar o conhecimento em relação à pré-eclâmpsia e sua prevenção entre médicos obstetras e residentes de obstetrícia e ginecologia. Materiais e métodos: O estudo será realizado por meio da aplicação de um questionário que abordará temas relacionados à prevenção da PE. Este questionário será entregue para médicos residentes de ginecologia e obstetrícia e para médicos obstetras que assistem pacientes com risco para PE. Resultados: nenhum dos participantes (0%) citou todos os fatores de alto risco para pré-eclampsia e apenas 5,41% dos participantes citou todos os critérios clínicos para suspeita de pré-eclâmpsia. Ainda, apenas 5,41% dos participantes reconheceu todos os critérios laboratoriais para pré-eclâmpsia. Apesar disso, a grande maioria (85,13%) citou AAS e cálcio ou apenas um deles como medida profilática para pré-eclampsia. Conclusão: A despeito dos avanços nos diagnósticos, nas medidas preventivas e nas condutas bem estabelecidas, a morbimortalidade relacionada às síndromes hipertensivas durante o ciclo gravídico puerperal mantém-se elevada. Em congruência com os resultados obtidos, acreditamos que seja devida à falta de identificação de grupos de risco, carência de prevenção adequada, dificuldade de manter um seguimento pré-natal diferenciado, demora realizar o diagnóstico, redução do uso do sulfato de magnésio, demora na conduta de interrupção da gestação e carência no seguimento puerperal destas doentes de risco.
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