Perfil de prescrição de benzodiazepínicos entre professores de medicina

Autores

  • Rafaella Dourado Lima Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde https://orcid.org/0000-0002-7291-4464
  • Ana Lúcia Cabulon Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde https://orcid.org/0000-0003-2205-5099
  • Júlia Martins do Amaral Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Beatriz Moreti Bellenzani Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Clarissa Garcia Custódio Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Maria Valéria Pavan Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a5

Palavras-chave:

receptores de GABA-A, distúrbios do início e da manutenção do sono, ansiedade, transtorno de pânico, sonolência

Resumo

Os benzodiazepínicos (BZD), introduzidos na prática clínica na década de 1950, estão entre as medicações mais utilizadas no mundo, apesar dos efeitos colaterais. Objetivo: conhecer o perfil de prescrição de BZD entre docentes médicos e sensibilizar os prescritores de BZD sobre os riscos associados ao seu uso. Métodos: estudo quantitativo e qualitativo, exploratório, transversal e com ação educativa, com aplicação de um questionário semiestruturado, organizado com páginas de perguntas alternadas com páginas com conteúdo informativo sobre a prescrição dos BZD. Todos os docentes médicos de um curso de medicina foram convidados a responder o questionário online (Google Forms®). Resultados: 148 docentes receberam o questionário, 75 responderam (50,7%; 43 homens). Tempo de exercício da medicina 30,9 ± 10,9 anos (média ± DP), 38 clínicos, 10 pediatrias, 8 cirurgiões, 6 ginecologistas/obstetras, 3 epidemiologistas, 3 psiquiatrias, 3 ortopedistas, 2 médicos de família e comunidade, 1 radiologista e um anestesiologista. Trabalham no SUS 62,6%; no sistema de saúde privado 68%, apenas atividades acadêmicas 20%. Entre os participantes, 75% prescrevem BZD, predominantemente para insônia, ansiedade, crise de pânico e dor crônica. Sonolência (78,6%), amnésia (62,6%) e confusão mental (53,3%) foram os efeitos colaterais mais reconhecidos; 48% referiram fazer retirada gradual programada dos BZD e orientar terapia alternativa ou complementar. Mais de 80% dos participantes consideraram útil e importante receber as informações científicas que permearam o questionário. Conclusão: a maioria dos participantes prescrevem BZD e reconhecem seus efeitos adversos, com indicação de outros tratamentos O modelo de pesquisa educativa foi bem aceita e elogiada pelos participantes.

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Biografia do Autor

Rafaella Dourado Lima, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Médica, graduada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

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Publicado

2023-11-17

Como Citar

1.
Lima RD, Cabulon AL, Amaral JM do, Bellenzani BM, Custódio CG, Pavan MV. Perfil de prescrição de benzodiazepínicos entre professores de medicina. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 17º de novembro de 2023 [citado 21º de novembro de 2024];24(1/4):147-54. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/63375

Edição

Seção

Artigo Original