Transtornos alimentares em alunas da Faculdade de Medicina do Centro de Ciências Médicas e Biológicas da PUC-SP
Palavras-chave:
transtornos da alimentação, anorexia nervosa, bulimia nervosa, estudantes de medicina, femininoResumo
O trabalho tem por objetivo identificar a presença de sinais e/ou sintomas de transtornos alimentares em alunas do 1º e do 4º ano do curso de Medicina da PUC-SP e comparar os resultados obtidos para verificar se existe ou não a influência do ambiente universitário no surgimento ou agravamento desses sinais e/ou sintomas. A amostra foi formada por 85 alunas (46 do 1º ano e 39 do 4º ano) do curso de Medicina na faixa etária média de 20 anos de idade. Para tanto foram utilizados dois questionários autopreenchíveis que avaliam o comportamento alimentar. São eles o “Teste de Investigação Bulímica de Edimburgo (BITE)”, e o “Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26)”. Para a análise dos resultados foram aplicados os seguintes testes: Teste do qui- quadrado, Teste G de Cochran e Teste de Mann-Whitney. Segundo o BITE, 2,20% das alunas do 1ºano e 2,60% das alunas do 4ºano apresentaram comportamento de risco para bulimia e 6,50% das alunas do 1º ano apresentaram sintomas de gravidade significativa de transtornos alimentares, enquanto que o 4º ano apresentou 10,30% das alunas com sintomas significativos. De acordo com a EAT, 28,30% das alunas do 1º ano e 28,20% das alunas do 4º ano apresentaram comportamento de risco para anorexia nervosa. Após análise e comparação dos resultados obtidos, concluiu-se que há uma taxa de prevalência de comportamentos sugestivos de transtornos alimentares compatível com o descrito na literatura para mulheres jovens, porém, inferior ao encontrado em outros estudos realizados com estudantes universitários. Não foi encontrada correlação entre o ambiente universitário e o surgimento ou agravamento desses transtornos.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.
O conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons 4.0, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.