O ato suicida e o hospital: uma clínica possível?
DOI:
https://doi.org/10.5546/peste.v5i2.28115Abstract
Resumo: Propor uma prática em psicanálise inserida em uma instituiçãoé circunscrever um dispositivo clínico-institucional que aposta na
palavra derivada de um sujeito comprometido com seu sofrimento.
Objetiva-se neste artigo discutir as implicações envolvidas no emprego
desse dispositivo diante das tentativas de suicídio que chegam ao
pronto-socorro. A questão acerca do atendimento orientado pelo aporte
psicanalítico à urgência subjetiva em determinado serviço hospitalar,
mais especificamente sobre as implicações dessa prática diante do ato
suicida, traz como premissa a dimensão do inconsciente. É na medida
em que essa dimensão se ordena como linguagem que é estabelecido um
vetor que posiciona alguém a quem se dirige a urgência do sofrimento.
Assim, articulam-se elementos que apontam como o psicanalista
responde à urgência envolvida em uma tentativa de suicídio a partir
de critérios próprios da psicanálise, sem que, para tanto, abandone-
-se os balizadores técnicos e legais que compõem esse tipo de serviço
hospitalar.
Palavras-chave: psicanálise; psicologia hospitalar; suicídio; hospital;
urgência subjetiva; pronto-socorro.
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How to Cite
Brunhari, M. V., & Moretto, M. L. T. (2016). O ato suicida e o hospital: uma clínica possível?. A PESTE: Revista De Psicanálise E Sociedade E Filosofia., 5(2). https://doi.org/10.5546/peste.v5i2.28115
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Artigos