O ato suicida e o hospital: uma clínica possível?

Authors

  • Marcos Vinícius Brunhari
  • Maria Lívia Tourinho Moretto

DOI:

https://doi.org/10.5546/peste.v5i2.28115

Abstract

Resumo: Propor uma prática em psicanálise inserida em uma instituição
é  circunscrever  um  dispositivo  clínico-institucional  que  aposta  na
palavra  derivada  de  um  sujeito  comprometido  com  seu  sofrimento.
Objetiva-se neste artigo discutir as implicações envolvidas no emprego
desse  dispositivo  diante  das  tentativas  de  suicídio  que  chegam  ao
pronto-socorro. A questão acerca do atendimento orientado pelo aporte
psicanalítico  à  urgência  subjetiva  em  determinado  serviço  hospitalar,
mais especificamente sobre as implicações dessa prática diante do ato
suicida, traz como premissa a dimensão do inconsciente. É na medida
em que essa dimensão se ordena como linguagem que é estabelecido um
vetor que posiciona alguém a quem se dirige a urgência do sofrimento.
Assim,  articulam-se  elementos  que  apontam  como  o  psicanalista
responde  à  urgência  envolvida  em  uma  tentativa  de  suicídio  a  partir
de  critérios  próprios  da  psicanálise,  sem  que,  para  tanto,  abandone-
-se os balizadores técnicos e legais que compõem esse tipo de serviço
hospitalar.
Palavras-chave:  psicanálise;  psicologia  hospitalar;  suicídio;  hospital;
urgência subjetiva; pronto-socorro.

Metrics

Metrics Loading ...

How to Cite

Brunhari, M. V., & Moretto, M. L. T. (2016). O ato suicida e o hospital: uma clínica possível?. A PESTE: Revista De Psicanálise E Sociedade E Filosofia., 5(2). https://doi.org/10.5546/peste.v5i2.28115

Issue

Section

Artigos