O sofrimento psíquico e o sistema público de saúde (SUS)

Auteurs-es

  • Silvana Rabello

DOI :

https://doi.org/10.5546/peste.v5i2.27937

Résumé

Resumo: Este artigo apresenta do projeto “Rede Sampa: Saúde Mental
Paulistana”, iniciativa da equipe técnica de saúde mental da Secretaria
da Saúde do Município de São Paulo, da Escola Municipal de Saúde e
do Ministério da Saúde, que propõe a ampliação da concepção de saúde,
incluindo os devidos cuidados ao sofrimento psíquico, como parte das
estratégias da Atenção Básica. Enquanto política pública, capacita os
pro1ssionais de saúde, reorganiza as práticas de cuidados nesse campo,
assim como propicia a formação de Redes de Atenção Psicossociais
(Raps), redes interdisciplinares e intersetoriais, produtoras de valor
social, integradoras, na dimensão da cidadania, daqueles que, até a
Constituição Brasileira de 1988, eram considerados excluídos sociais,
sujeitos da gratidão e da caridade dos privilegiados. Sabemos pelos
documentos internacionais que a exclusão social é a maior causa de
sofrimento psíquico no Brasil e no mundo. Assim, restituir a dimensão
de cidadania dessas pessoas, conferindo-lhes o direito à saúde e educação,entre outros é, por si só, uma importante intervenção promotora de saúde mental. Se entendemos que o valor, no caso o valor social, é arbitrário e efeito de relações, vemos que esse projeto tem potência para ressigni1car o valor social daqueles que sofrem de invisibilidade ou de destituição de sua potência subjetiva, por determinantes históricos ou pela própria cristalização de sua condição aos olhos da sociedade.
Palavras-chave: políticas públicas; saúde mental; sofrimento psíquico;
redes de atenção psicossocial; psicanálise; valor social.

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Rabello, S. (2016). O sofrimento psíquico e o sistema público de saúde (SUS). A PESTE: Revista De Psicanálise E Sociedade E Filosofia., 5(2). https://doi.org/10.5546/peste.v5i2.27937

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