Os ouvidos têm paredes! (Semi)formação e novas tecnologias.

Autores

  • Jéssica Raquel Rodeguero Stefanuto Professora na Fundação Educacional de Penápolis; Doutoranda na UNESP/Marília
  • Ari Fernando Maia Professor Doutor na UNESP/Bauru Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da UNESP/Araraquara

Palavras-chave:

Teoria Crítica da Sociedade, Theodor W. Adorno, indústria cultural, semiformação, apreciação musical.

Resumo

A presente pesquisa se propôs a investigar se as atuais formas de relação dos sujeitos com os conteúdos musicais mediadas por novas tecnologias indicam a obsolescência da crítica adorniana à audição regredida. O evidente desenvolvimento técnico ligado à divulgação musical na contemporaneidade e a necessidade de compreensão dessa nova configuração torna pertinente tal problemática. Para tanto, foram realizadas entrevistas com dez pessoas que utilizavam novos aparatos técnicos para ouvir música, como aparelhos de mp3. ou celulares. O material foi gravado, transcrito e analisado, sendo posteriormente interpretado qualitativamente em relação aos estudos de T. W. Adorno e às novas pesquisas acerca da problemática em questão. Concluiu-se que, mesmo que demandem discussões e atualizações, as análises realizadas por Adorno ainda mostram-se significativas para a compreensão do nosso tempo.

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Biografia do Autor

Jéssica Raquel Rodeguero Stefanuto, Professora na Fundação Educacional de Penápolis; Doutoranda na UNESP/Marília

Técnica em Música; Psicóloga; Doutoranda em Educação na linha de pesquisa Filosofia da Educação; Atualmente é professora no curso de Psicologia da Fundação Educacional de Penápolis.

Ari Fernando Maia, Professor Doutor na UNESP/Bauru Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da UNESP/Araraquara

Doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo; Atualmente é professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus Bauru e professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da mesma universidade, campus Araraquara.

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Publicado

2017-08-06