Ocupar, resistir, filmar: comuns urbanos e a produção audiovisual engajada na luta pelo direito à cidade no Recife

Autores

  • Pedro Severien Universidade Federal de Pernambuco

Palavras-chave:

Comum, Cinema e cidade, Direito à cidade, Ativismo audiovisual.

Resumo

Este artigo propõe uma análise estético-política das relações entre os movimentos contemporâneos de ocupação e a produção audiovisual engajada na luta pelo direito à cidade no Recife, notadamente o surgimento do Movimento Ocupe Estelita e suas estratégias de intervenção midiática. Utilizo o curta-metragem Audiência Pública (?) (2014) como dispositivo para observar esses atravessamentos na perspectiva de um cinema militante que opera como campo de formulação coletiva de sujeitos políticos, que empunham câmeras participativamente diante dos acontecimentos. Para essa reflexão, mobilizo os conceitos de comum, performatividade da assembleia, cinema de intervenção social e direito à cidade, entre outros.  

 

Biografia do Autor

Pedro Severien, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco – PPGCOM-UFPE.

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Publicado

2018-06-28

Como Citar

Severien, P. (2018). Ocupar, resistir, filmar: comuns urbanos e a produção audiovisual engajada na luta pelo direito à cidade no Recife. Aurora. Revista De Arte, Mídia E Política, 11(31), 57–76. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/37410