As instituições jornalísticas e o tema da transparência: Análise comparativa dos Editoriais de O ESTADO DE S. PAULO e FOLHA DE S. PAULO em 2015 E 2016
DOI:
https://doi.org/10.23925/1982-6672.2020v13i37a8Palavras-chave:
Transparência, Editoriais, Jornalismo, Executivo Federal.Resumo
Em 2016, o então presidente Michel Temer extinguiu a Controladoria-Geral da União (CGU) e a substituiu pelo Ministério de Transparência, Fiscalização e Controle. Especialistas criticaram a alteração, apontando que a nova configuração enfraquecia o órgão fiscalizador. Levando em conta esse cenário, este artigo busca verificar como os editoriais de O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo se posicionaram sobre a transparência em 2015 e 2016. Para tanto, realiza uma Análise de Conteúdo de 123 editoriais que citaram o termo “transparência” no referido período. Duas hipóteses são testadas: H1) OESP e FSP se posicionaram de forma negativa à mudança na CGU; e H2) Quando citam o termo "transparência", os jornais clamam por essa dimensão democrática. Os resultados refutaram as hipóteses, já que poucos editoriais trataram, de fato, do tema da transparência – e apenas um se posicionou de forma contrária às mudanças na CGU.