Quando o museu se torna um canal de informação
DOI:
https://doi.org/10.23925/2019.v34.dossie4Palavras-chave:
Jornalismo, Arte Contemporânea, Práticas documentais, Mídia RadicalResumo
O presente texto analisa como a arte contemporânea, desde seu surgimento nos anos 1960, criou estratégias para tratar do real, que se aproximam de práticas documentais, entre elas o jornalismo. Com isso, os espaços de arte vêm se tornando um espaço para divulgação de conteúdos muitas vezes ignorados pelos meios de comunicação formais, além de apresentar formas de produção de informação comprometidas com os temas abordados, contrapondo-se aos formatos padrões dos mídia tradicionais. Para tanto, aborda-se a obra da fotógrafa suíça radicada no Brasil, Claudia Andujar, que desde os anos 1970 criou uma relação de compromisso com os povos yanomamis, e a artista mineira Rosângela Rennó, em um de seus mais recentes trabalhos, Rio Utópico, criado em conjunto com fotógrafos amadores da periferia da cidade do Rio de Janeiro. Ambas participaram de exposições em 2018 no Instituto Moreira Salles.