Por uma arte revolucionária independente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/1982-6672.2020v13i38p94-108

Palavras-chave:

Arte, Política, Revolução, Trotsky

Resumo

As manifestações culturais marginais do século XX foram capturadas e transformadas em mercadoria. A aceleração do tempo de giro do consumo e a superação das barreiras espaciais fizeram com que a produção de imagens e sistemas de signos se tornasse a “mercadoria” ideal para a acumulação do capital, seja ela conformista ou “subversiva”. Na atual conjuntura, qualquer “novidade” já surge obsoleta, como resultado de uma corrida frenética e infrutífera contra um mercado inelutável que transforma tudo em mercadoria. Mesmo atitudes, experiências ou ações artísticas ditas “marginais” são anuladas rapidamente por meio da corporificação e mercantilização da obra e do artista, ou esvaziadas por meio de sua espetacularização. Qual seria o sentido do termo “arte revolucionária” num sistema em que o marketing se confunde com a arte? Como adotar uma posição revolucionária nesse sistema que tudo devora, digere e regurgita em proveito próprio?

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Biografia do Autor

Dora Longo Bahia, Universidade de São Paulo

Docente do Departamento de Artes Visuais - Escola de Comunicações e Artes - Universidade de São Paulo

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

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Publicado

2020-11-25