Museu das Origens
Um projeto visionário de Mário Pedrosa
DOI:
https://doi.org/10.23925/1982-6672.2021v14i42p91-110Resumo
Desde 1978, época em que Mário Pedrosa propôs a criação do Museu das Origens (MO), até a atualidade, – os agendamentos políticos, culturais, sociais e midiáticos passaram a fazer parte dos horizontes das expectativas de intelectuais e artistas sensíveis às alterações significativas nas relações étnicas e sociais. Por isso a proposta merece hoje ser revisitada na mira de novos contextos socioculturais. Sendo um projeto visionário, deve ser analisado dentro das perspectivas museológicas atuais, em um contexto histórico e social diverso, uma vez que, a configuração das ideias e as condições materiais para um empreendimento tão ousado encontram-se agora muito mais maduras. Pois as questões de identidade, gênero, raça e diversidade estão marcadamente presentes em diversas pautas de reivindicações políticas e a arte não pode se eximir desses fatos. A partir daí, o artigo pretende analisar o projeto do MO com um novo olhar, conscientes da rede discursiva que imperava no momento de sua formulação em comparação com o que se vislumbrou posteriormente nos campos da arte e da cultura.
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