Populismo autoritário e riscos à democracia:  ações e discursos da extrema direita

Vera  Chaia; Fabricio Amorim; Arthur Spada; Carolina Guerra

doi:10.23925/1982-6672.2025v17i51p34-62

Autores

Vera Chaia Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - São Paulo, São Paulo
Fabricio Amorim Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)
Arthur Spada Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)
Carolina Guerra Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)

DOI:

https://doi.org/10.23925/1982-6672.2025v17i51p34-62

Palavras-chave:

Extrema Direita, Direita Ultrarradical, Populismo, Autoritarismo

Resumo

Este presente artigo demonstra como o comportamento autoritário de Jair Bolsonaro, Javier Milei, André Ventura e Santiago Abascal afeta as democracias influenciado pelo segundo mandato de Donald Trump. Para tanto, buscamos compreender os pontos de aproximação e de distanciamento das agendas dessas lideranças de extrema direita, considerando os discursos que orientam suas estratégias. O populismo autoritário é uma característica que atravessa as ações desses líderes. A partir de uma abordagem que utiliza os indicadores do comportamento autoritário descritos por Linz e trabalhados por Levitsky e Ziblatt, analisamos as lideranças selecionadas e verificamos como impactam a ordem democrática. Conclui-se que deturpam o conceito de democracia a fim de subverter constituições e colocar seus projetos autoritários em prática para um domínio total do Estado.

Biografia do Autor

Vera Chaia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - São Paulo, São Paulo

Mestre em Sociologia pela USP, Doutora em Ciência Política pela USP, Pós-Doutorado pela Universidad Rey Juan Carlos/Espanha, Livre Docência pela Faculdade de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, professora do Departamento de Ciências Sociais, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, pesquisadora do Neamp (Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política), pesquisadora do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa do Ministério de Ciência e Tecnologia) e da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

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Fabricio Amorim, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)

Doutor e Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica PUC/SP. Especialista em Ciência Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). Bacharel em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo. Pesquisador do NEAMP (Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política) da PUC-SP.

Arthur Spada, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)

Possui graduação em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (2012). Especialização em Direito Constitucional e Administrativo pela Escola Paulista de Direito (2018) e Ciência Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (2020). É mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2023), e pesquisador do Núcleo de Estudos de Arte, Mídia e Política da PUC-SP.

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Carolina Guerra, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)

Possui graduação em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação e Artes Mackenzie (2006), pós-graduação em Jornalismo Internacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestrado em Ciências Sociais pela mesma instituição. Atualmente, é doutoranda em Ciências Sociais na PUC-SP e pesquisadora do NEAMP (Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política), vinculado à mesma universidade. Sua pesquisa concentra-se na regulação das plataformas digitais, no papel das Big Techs na democracia e nas relações entre vigilância, poder e tecnologia.

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