Apology for concrete

racism and violence in frantz fanon's work

Authors

DOI:

https://doi.org/10.23925/2675-8253.2022v3n1A1

Keywords:

Colonialismo, Frantz Fanon, Marxismo, Racismo, Violência,

Abstract

This article aims to investigate the reflections on violence developed by Frantz Fanon in The Wretched of the Earth and the reception of the work in the political and academic debate. The hypothesis that guides this investigation is that his defense of the use of violence has been the target of unfounded criticism, the reason for which lies in the constitution of a new representation of violence in the social sciences and in the racism present in academic spaces. To defend this hypothesis, we intend to reconstruct the arguments developed by Fanon, as well as analyze the reception of his work in light of the socio-political context of the time.

References

AFARY, Janet & ANDERSON, Kevin (org.). Foucault e a revolução iraniana: as relações de gênero e as seduções do Islamismo. São Paulo: É Realizações, 2011.

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Jandaíra, 2020.

ARANTES, Marco Antonio. Sartre e o humanismo racista europeu: uma leitura sartriana de Frantz Fanon. Sociologias, Porto Alegre, v. 13, n. 27, p. 382-409, agosto de 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222011000200014.

ARENDT, Hannah. Sobre a violência. In: ARENDT, Hannah. Crises da república. Tradução de José Volkmann. São Paulo: Perspectiva, 1987. p. 91-169.

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política., Brasília, n. 11, p. 89-117, agosto de 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-33522013000200004.

BALANDIER, Georges. A situação colonial: abordagem teórica. Tradução de Bruno Anselmi Matangrano. Cadernos CERU, 25(1), 2014, p. 33-58. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ceru/article/view/89147.

BOTTOMORE, Tom (org.). Dicionário do pensamento marxista. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.

BURAWOY, Michael. O marxismo encontra Bourdieu. Campinas: Editora Unicamp, 2010.

CARNEIRO, Nathalia Silva. Hannah Arendt autora e paciente: uma revisão de A condição humana. 2019. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.

CHADAREVIAN, Pedro Caldas. Os precursores da interpretação marxista do problema racial. In: HADAREVIAN, Pedro Caldas. Des théories Du racisme à l’analyse économique actuelle de sés conséquences sur le marche du travail au Brésil. Tese de Doutorado, Université de La Sorbonne, Paris, v. 3, 2007.

CHERKI, Alice. Prefácio à edição de 2002. In: FANON, Frantz. Os condenados da Terra. Tradução de Enilce Albergaria Rocha e Lucy Magalhães. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2005, p. 7-21.

CUEVA, Agustín. El fetichismo de la hegemonía y el imperialismo. Cuadernos Políticos, n. 38, ediciones era, México, D.F., p. 31-39, março de 1984.

DO VALLE, Maria Ribeiro. A violência revolucionária em Hannah Arendt e Herbert Marcuse: raízes e polarizações. São Paulo: Unesp, 2005.

DRESSER, Sam. Sartre rompeu com Camus ao defender a violência revolucionária da esquerda. Folha de São Paulo, São Paulo, 5 de set. 2017. Ilustríssima. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/09/1915799-sartre-rompeu-com-camus-ao-defender-a-violencia-revolucionaria-da-esquerda.shtml. Acesso em 24/02/2021.

FANON, Frantz. Em defesa da revolução africana. Tradução de Isabel Pascoal. Lisboa: Sá da Costa Editora, 1980.

FANON, Frantz. Os condenados da Terra. Tradução de Enilce Albergaria Rocha e Lucy Magalhães. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2005.

FANON, Frantiz. Racismo e Cultura. Revista Convergência Crítica, 13, p. 78-90, novembro de 2018.

FANON, Frantz. Why we use violence? In: KALFHA, Jean; YOUNG, Robert C. (org.). Alienation and freedom. Tradução de Steven Corcoran. Londres: Bloomsbury, 2018a, p. 653-659.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Sebastião Nascimento. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

FARIAS, Márcio. Uma esquerda marxista fora do lugar: pensamento adstringido e a luta de classe e raça no Brasil. SER Social, v. 19, n. 41, p. 398-413, 6 de fevereiro de 2018. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/14946.

FAUSTINO, Deivison. Por que Fanon? Por que agora? Frantz Fanon e os fanonismos no Brasil. 2015. 260 p. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de São Carlos. São Carlos.

FAUSTINO, Deivison. Frantz Fanon: capitalismo, racismo e a sociogênese do colonialismo. SER Social, v. 20, n. 42, p. 148-163, 15 jun. 2018. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/SER_

Social/article/view/14288.

GORDON, Lewis R. What Fanon said: a philosophical introduction to his life and thought. Nova York: Fordham University Press, 2015.

GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. A recepção de Fanon no Brasil e a identidade negra. Novos estudos - CEBRAP, São Paulo, n. 81, p. 99-114, julho de 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002008000200009.

HEGEL, Georg W. F. Fenomenologia do Espírito. Tradução de Paulo Menezes. 2ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2003.

LOSURDO, Domenico. O marxismo ocidental: como nasceu, como morreu, como pode renascer. Tradução de Ana Maria Chiarini e Diego Silveira Coelho Ferreira. São Paulo: Boitempo, 2018.

MANNONI, Octave. Psychologie de la colonisation. Paris: Editions de Seuil, 1950.

MARX, Karl. A miséria da filosofia. Tradução de José Paulo Netto. São Paulo: Global, 1985.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Tradução de Regis Barbosa e Flávio R. Kothe. Tomo II. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996.

MEISTER, Albert. L'Afrique peut-elle partir ? Paris: Éd. du Seuil, 1966

NOGUEIRA, Oracy. O objeto das ciências humanas. In: HIRANO, Sedi (org.). Pesquisa social: projeto e planejamento. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979.

NOGUEIRA, Renato. Fanon: uma filosofia para reexistir. In: FANON, Frantz. Alienação e liberdade: escritos psiquiátricos. Tradução de Sebastião Nascimento. São Paulo: Ubu Editora, 2020, p. 7-19.

ORTIZ, Renato. Frantz Fanon: um itinerário político e intelectual. Contemporânea - Revista de Sociologia da UFSCar. São Carlos, v. 4, n. 2, p. 425-442, dezembro de 2014. Disponível em: http://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/241.

SARTRE, Jean-Paul. [1961] Prefácio. In: FANON, Frantz. Os condenados da Terra. Tradução de Enilce Albergaria Rocha e Lucy Magalhães. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2005.

WALLERSTEIN, Immanuel. Ler Fanon no século XXI. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 82, p. 3-12, 2008. Disponível em: https://journals.openedition.org/rccs/611.

WIEVIORKA, Michel. O novo paradigma da violência. Tempo social. São Paulo, v. 9, n. 1, p. 5-41, maio de 1997. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&

pid=S0103-20701997000100002&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.

YAZBEK, Mustafa. Argélia: a guerra e a independência. São Paulo: Brasiliense, 1983.

YAZBEK, Mustafa. A revolução argelina. São Paulo: Ed. UNESP, 2010.

ZAHAR, Renate. Colonialismo y enajenación: contribución a la teoría política de Frantz Fanon. Tradução de Enrique Contreras Suárez. Buenos Aires: Siglo XXI Argentina Editores S. A., 1972.

Published

2022-09-29

How to Cite

Almeida, J. V. M. de. (2022). Apology for concrete: racism and violence in frantz fanon’s work . Revista Avesso: Pensamento, Memória E Sociedade, 3(1). https://doi.org/10.23925/2675-8253.2022v3n1A1

Issue

Section

Artigos