Maria na Teologia Simbólica da Patrística

Autores

  • Pedro K. Iwashita Doutor em Teologia pela Universidade de Fribourg, Suiça. Do Programa de Estudos Pós-Graduados em Teologia, da PUC/SP. Líder do Grupo de Pesquisa: Teologia e Espiritualidade

DOI:

https://doi.org/10.19176/rct.i87.28560

Palavras-chave:

Patrística, Maria, Símbolo, Paralelismos, Eva

Resumo

Este artigo tem como objetivo falar sobre a presença de Maria na Teologia dos Santos Padres, desenvolvida nos primeiros séculos do cristianismo, em que houve a necessidade de se traduzir a Boa-nova para a cultura helênica principalmente. Embora haja a precedência dos textos do Novo Testamento no que se refere à Maria da história, mas pode-se comprovar a presença de Maria também na vida da Igreja apostólica, testemunhado pelos numerosos textos dos Padres da Igreja, que falaram e escreveram com entusiasmo sobre Maria. Nos primeiros séculos do cristianismo insistiu-se na identidade entre Maria e a Igreja. A Igreja Primitiva via a Igreja em Maria e Maria na Igreja, de maneira que o grande amor pelo mistério da Igreja-Mãe, só se compreende a partir do grande amor que havia pela mãe terrestre do Salvador. Para se falar sobre o papel de Maria, os autores da Patrística usaram paralelismos, entre eles, o paralelismo Maria/Eva e em seguida o paralelismo Maria/Igreja.

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