Comblin e o uso das Ciências Sociais
DOI:
https://doi.org/10.23925/rct.i0.45264Palabras clave:
Teologia da libertação, Fé e Vida, Compromisso SocialResumen
José Comblin é considerado um dos teólogos mais inovadores da América Latina. Reformulou a cristologia em função da vida dos pobres: elaborou uma eclesiologia em que o pobre ocupa o lugar central. Sua tese, segundo a qual o evangelho não é religião, há muito nos inspira. No cristianismo, há uma tensão entre dois polos: o religioso (ideológico), expressão de um mundo simbólico que comporta doutrina, ritos e sacerdotes, e o evangelho profético (contra-ideológico). O objetivo deste artigo é refletir acerca de duas perguntas fundamentais:1) em que sentido as ciências sociais ajudam a explicitar os interesses sociais que condicionam o fazer teológico de José Comblin; 2) em conexão com essa, fazer um questionamento do papel que a suspeita ideológica tem no modo de fazer teologia em Comblin. Para tanto, toma-se como referência algumas obras elaboradas entre 1982 e 2007. Nessa perspectiva, pretende-se elaborar uma análise do modo de fazer teologia de Comblin, ressaltando o papel das ciências em sua produção. Ciências como a sociologia, economia, ciências políticas e antropologia expressam devida importância analítica quanto à questão social e à libertação da fome, da opressão e da exclusão social que constituem um dos maiores desafios para a Igreja e da sociedade.Descargas
Publicado
2019-11-18
Número
Sección
Mesas Redondas