O Batismo de Jesus: o sentido escatológico do reino de Deus
DOI :
https://doi.org/10.19176/rct.v0i78.14443Mots-clés :
Reino, Esperança, Batismo, ApocalípseRésumé
Em sua vida pública, Jesus jamais batizou alguém. Mas seus discípulos retomaram o rito quase que imediatamente após a ressurreição. As primeiras comunidades não eram orientadas apenas pela história de Jesus, mas pela vivência da prática do Reino anunciado por Ele. O batismo de Jesus é sinal de Sua aprovação quanto à mensagem da vinda próxima do Reino de Deus. A “boa nova” é a esperança do mundo oprimido e sem esperanças. E surge não como um horizonte longínquo ou espiritual ou fora da história. A esperança de Jesus é o presente que repercute e questiona esse presente. É uma esperança ativa, dinâmica, repleta da graça e da presença de Deus que quer uma mudança no mundo e mostra ao homem, por meio de Jesus, que essa mudança é possível. A prática do agir de Jesus, a partir de Seu batismo, é a esperança escatológica em Deus que se torna motor para um agir transformador, que corresponde aos valores do Reino de Deus. Da perspectiva da vida de Jesus, não é mais possível que o homem seja indiferente e se torne apenas espectador de um mundo em que os verdadeiros protagonistas se aproveitam dessa passividade e indolência para implantar o “seu reino” e deles tirar vantagens egoístas. Não haverá esperança para a humanidade a não ser pelo reconhecimento de sua responsabilidade nos sofrimentos que ele mesmo causa.Téléchargements
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