Deus está no comando
guerras religiosas e exceção ética
DOI :
https://doi.org/10.23925/rct.i104.61526Mots-clés :
Estado de exceção, Guerra, Legitimação, Morte e ReligiãoRésumé
As guerras instauram-se como estado de exceção que permite de modo legítimo a aniquilação do outro. O que na ordem do dia era imoral e criminoso torna-se nessa conjuntura legítimo e necessário. As batalhas religiosas hoje adotas como imagens e fundamentos de lutas políticas concretas configuram uma espécie de estado de exceção ética que fundamenta e justifica a suspensão dos valores mais sólidos e sagrados em nome do Soberano divino que tudo comanda. As narrativas da luta escatológico-histórica do bem contra o mal agregam os representantes do bem contra os considerados malignos que devem ser eliminados.
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