Liturgia em “tempos líquidos”

Autores

  • Valeriano dos Santos Costa Doutor em sagrada Liturgia pelo Pontifício Instituto Litúrgico Sant’Anselmo, Roma, Professor do Programa de Pós-Graduação em Teologia, PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.19176/rct.i87.28552

Palavras-chave:

Liturgia, Amor, Liquidez, Solidez, Humanismo

Resumo

Este artigo aborda a questão hermenêutica dos sinais sacramentais com que a liturgia significa e opera a salvação. Porém leva-se em consideração o contexto da “modernidade líquida”, em que “nenhuma das formas consecutivas de vida social é capaz de manter seu aspecto por muito tempo” (Bauman). Nessa situação levanta-se a pergunta: neste contexto os símbolos conseguem manter-se? Sendo a comunicação litúrgica essencialmente simbólica, coloca-se em pauta uma questão que a Cátedra João Paulo II para a Nova Evangelização, da PUC-SP, pretende discutir: Como celebrar per ritus et preces se a base simbólica estiver arruinada? Até onde o contexto líquido afetou a celebração da fé? O artigo não responde todas as questões, mas intui que uma liturgia em tempos líquidos deve ser teófora, lúdico-artístico-filial e se pautar por uma sacramentalidade humanística, a qual tem o ser humano como sinal sacramental primordial de Cristo.

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