“Vendo o que não se enxergava”: condições epistemológicas para construção de conhecimento coletivo e reflexivo da língua(gem) em contexto escolar

Autores

  • Maria Elena Pires-Santos (UNIOESTE)
  • Mariangela Garcia Lunardelli (UNIOESTE)
  • Neiva Maria Jung (UEM)
  • Regina Coeli Machado e Silva (UNIOESTE)

Resumo

Temos como objetivo discutir a construção de conhecimento em Linguística Aplicada focalizando o letramento e considerando as tensões entre o conhecimento local, o campo acadêmico e os programas governamentais como o Observatório da Educação. Descrevemos um processo de formação de professores no âmbito desse programa voltado para a Educação Básica e realizado em um colégio público da Tríplice Fronteira (Brasil/Paraguai/Argentina). Em termos teóricos e metodológicos, os resultados de nossas reflexões sobre práticas de letramento, sustentadas em inserção etnográfica, evidenciaram as possibilidades de reverter as dissonâncias daí advindas em condições epistemológicas para a construção de conhecimento coletivo, reflexivo e crítico. A língua(gem) como prática social, portanto, expressiva das lutas e diferenças entre grupos sociais, constitui um dos grandes desafios para a construção de saberes compartilhados em Linguística Aplicada.

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Como Citar

Pires-Santos, M. E., Lunardelli, M. G., Jung, N. M., & Silva, R. C. M. e. (2015). “Vendo o que não se enxergava”: condições epistemológicas para construção de conhecimento coletivo e reflexivo da língua(gem) em contexto escolar. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 31(4). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/22219

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Artigos