Cruzamento vocabular: um subtipo da composição?

Autores

  • Katia Emmerick Andrade Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFFRJ
  • Roberto Botelho Rondinini Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFFRJ

Resumo

Este artigo analisa aspectos que aproximam e distanciam os processos de formação de palavras por cruzamento vocabular, a exemplo de namorido e boadrasta, e por composição, abelha-rainha e lança-chamas, sob a ótica de um continuum morfológico, nos moldes de Andrade (2013), já que uma classificação baseada em representantes prototípicos de cada operação parece não ser a mais adequada à realidade lexical. Caracterizamos tais processos, fundamentando-nos, prioritariamente, em Rio-Torto & Ribeiro (2011), para a composição, e em Andrade (2008) e Basilio (2003; 2005; 2010), para o cruzamento vocabular. Em virtude de suas características fonológicas, morfossintáticas e semântico-discursivas, o cruzamento vocabular deve ocupar posição de destaque, ao lado dos processos de composição e derivação.

Biografia do Autor

Katia Emmerick Andrade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFFRJ

Departamento de Letras / Instituto Multidisciplinar - Língua Portuguesa

Roberto Botelho Rondinini, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFFRJ

Departamento de Letras / Instituto Multidisciplinar - Língua Portuguesa

Downloads

Publicado

2017-03-14

Como Citar

Andrade, K. E., & Rondinini, R. B. (2017). Cruzamento vocabular: um subtipo da composição?. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 32(4). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/27231

Edição

Seção

Artigos