Restrições de localidade nas formações de diminutivo do português brasileiro: mapeando uma relação de dependência entre -inh e gênero*
Resumo
Este trabalho investiga a estrutura morfossintática das formações de
diminutivo do português brasileiro construídas com o formativo -inh. A
partir de uma perspectiva sintática de formação de palavras, propomos
que -inh não é capaz de projetar seu rótulo na estrutura sintática.
Propomos também que -inh se anexa a uma projeção de gênero, que é
entendida como parte da projeção estendida do nome, sendo responsável
por categorizar a raiz. Essa estrutura é capaz de derivar as relações de
localidade apropriadas entre a raiz, o núcleo de gênero e o morfema
de diminutivo, capturando as propriedades empíricas dessas formações.
Palavras-chave
diminutivo; genero; localidade; morfossintaxe
Texto completo:
PDFRevista Delta-Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada ISSN 1678-460X