Ter estado resultante não é ter construção resultativa: predicados secundários pseudo- resultativos e orações adjuntas de resultado no português brasileiro

Autores/as

  • Julio William Curvelo Barbosa Universidade Estadual do Paraná, Paranaguá, Paraná

Palabras clave:

, Construções resultativas. Predicados secundários, Gramática Gerativa, Português brasileiro

Resumen

O objetivo deste artigo é retomar a discussão na literatura acerca da

presença de construções resultativas no português brasileiro. Este

trabalho defende a hipótese de que não existam equivalentes sintáticos

 e, consequentemente, semânticos  às construções resultativas nessa

língua. Para justificar essa proposta, será demonstrado que línguas

com emoldurações diferentes (framing, cf.: Talmy 2000, 2009, 2012)

licenciam construções diferentes. Ademais, ao contrário das construções 

defendidas como resultativas no português brasileiro, construções

resultativas genuínas correspondem somente a contextos em que o verbo

denota modo/maneira, e o estado resultante da ação é expresso por um

predicado secundário, parte de um domínio mono-oracional (vP).

Cómo citar

Barbosa, J. W. C. (2018). Ter estado resultante não é ter construção resultativa: predicados secundários pseudo- resultativos e orações adjuntas de resultado no português brasileiro. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 34(2). Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/39344

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