Estado nutricional e introdução da alimentação em crianças submetidas à estimulação sensório-motora oral no período neonatal

Autores

  • Pâmela Fantinel Ferreira Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Denise Bolzan Berlese Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Léris Salete Bonfanti Haëffner Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Angela Regina Maciel Weinmann Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Palavras-chave:

criança, estado nutricional, alimentação, aleitamento materno.

Resumo

Objetivo: verificar o estado nutricional e a introdução da alimentação em crianças nascidas pré-termo, submetidas à estimulação sensório-motora oral (ESMO). Métodos: Participaram 19 crianças, entre 12 e 24 meses, divididas em três grupos, G1 e G2 (estimulados) e G3 (grupo controle). Foram realizadas avaliações antropométricas e o estado nutricional foi classificado de acordo com o IMC (Índice de Massa Corpórea). A alimentação complementar (frutas, papa de legumes, leite de vaca, amido, carnes, ovos e alimentação da família) e a duração do aleitamento materno foram verificadas com auxílio de registro alimentar. Resultados: De acordo com o IMC, 73,7% das crianças apresentaram eutrofia, 16,7% magreza e 21% excesso de peso (p = 0,554). A taxa de aleitamento materno foi de 50% nos grupos G1 e G2 e de 57,1% no G3, sendo que no G2 a duração foi maior, 150 + 95,4 dias, sem diferença significante entre eles. O consumo da maioria dos alimentos investigados e da alimentação da família ocorreu em média após o 6° mês nos três grupos. Das 19 crianças, 79% não apresentaram dificuldades na introdução da alimentação e 84,2% recebem os alimentos na forma amassada, sem diferenças significantes entre os grupos. Conclusão: Verificou-se, na maioria das crianças, estado nutricional adequado para faixa etária. As taxas de aleitamento materno e a idade de introdução da alimentação complementar mostraram-se semelhantes entre os grupos. A maioria das crianças não demonstrou dificuldades na introdução alimentar. Mais estudos devem investigar os benefícios da ESMO na infância.

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Biografia do Autor

Pâmela Fantinel Ferreira, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Mestranda em Distúrbios da Comunicação Humana, PPGDCH, na Universidade Federal de Santa Maria-UFSM- Santa Maria (RS), Brasil.– UFSM

Denise Bolzan Berlese, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Mestranda em Distúrbios da Comunicação Humana, PPGDCH, na Universidade Federal de Santa Maria-UFSM- Santa Maria (RS), Brasil.

Léris Salete Bonfanti Haëffner, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Pós–Graduada (Doutorado) em Medicina pela FMRP-USP. Professora Associada do Centro de Ciência da Saúde - Curso de Medicina (Departamento de Pediatria) e do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de Santa Maria-UFSM- Santa Maria (RS), Brasil.

Angela Regina Maciel Weinmann, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Pós–Graduada (Doutorado) em Medicina pela FMRP-USP. Professora Associada do Centro de Ciência da Saúde - Curso de Medicina (Departamento de Pediatria) e do Programa de Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana da Universidade Federal de Santa Maria-UFSM- Santa Maria (RS), Brasil.

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Publicado

2014-02-22

Como Citar

Ferreira, P. F., Berlese, D. B., Haëffner, L. S. B., & Weinmann, A. R. M. (2014). Estado nutricional e introdução da alimentação em crianças submetidas à estimulação sensório-motora oral no período neonatal. Distúrbios Da Comunicação, 26(1). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/13047

Edição

Seção

Artigos