Voz do professor: fatores predisponentes para o bem-estar vocal

Autores

  • Leslie P. Ferreira Fonoaudióloga, Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela UNIFESP-EPM; Professora Titular do Departamento de Fundamentos da Fonoaudiologia e da Fisioterapia da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde - PUCSP.
  • Iolanda A.V. Alves Fonoaudióloga, Especialista em Linguagem, Pós- graduada em Saúde Pública, Mestre em Distúrbios da Comunicação - PUC-SP – Responsável técnica pelo setor de Fonoaudiologia do Colégio Dinâmico de Jataí-Goiás. Fonoaudióloga da Secretaria da Saúde da Prefeitura Municipal de Jataí-GO.
  • Adriana A.O. Esteves Fonoaudióloga, doutoranda do PEPG-LAEL/Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da PUC-SP .
  • Mariana P. Biserra Fonoaudióloga, mestranda do PEPG em Fonoaudiologia pela PUC-SP. Fonoaudióloga da Secretaria da Educação da Prefeitura do Município de Mogi das Cruzes-SP.

Palavras-chave:

voz, docentes, fatores de risco.

Resumo

Introdução: Muitos estudos, no campo da Fonoaudiologia, têm se preocupado em estudar a voz dos professores, a fim de pensar ações de promoção de saúde e/ou prevenção de alterações vocais. Objetivo: levantar o conhecimento dos professores acerca dos fatores predisponentes para o bem-estar vocal, além de verificar o uso de práticas que favorecem o bem-estar vocal, segundo o tempo de docência. Material e Método: A amostra deste estudo, de tipo transversal, foi constituída por 242 professores da rede pública do município de Jataí-GO, que antes de uma oficina educativa assistiram ao vídeo “O que é bom para o dono é bom para a voz” e preencheram um instrumento com seis questões relacionadas ao bem-estar vocal, hábitos e exercícios vocais. Foram consideradas as respostas de duas questões (informações novas e hábitos praticados) tabuladas e analisadas (qui-quadrado), quanto ao tempo de docência. Resultados: Foram consideradas informações novas e não realizadas pelos professores as que faziam referência a exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal; entre os de conhecimento e praticado pelos professores destacaram-se hábitos que interferem na voz (falar alto, falar muito, tossir). Não foi registrada diferença na associação entre o tempo de profissão e a maioria dos aspectos (exceção a prática de “bocejar”). Conclusão: As respostas indicaram que mesmo tendo conhecimento de fatores prejudiciais ao bem-estar vocal, os mesmos permanecem fazendo parte da rotina e da prática dos professores, fato que alerta o fonoaudiólogo na condução de suas ações junto a esse profissional.

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Publicado

2012-12-30

Como Citar

Ferreira, L. P., Alves, I. A., Esteves, A. A., & Biserra, M. P. (2012). Voz do professor: fatores predisponentes para o bem-estar vocal. Distúrbios Da Comunicação, 24(3). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/13154

Edição

Seção

Artigos