A influência da gravidade do desvio fonológico na determinação da alta fonoaudiológica
Palavras-chave:
distúrbios da fala, patologia da fala e linguagem, linguagem infantil, fonoterapia, criança.Resumo
Introdução: esta pesquisa foi realizada devido à escassez de estudos que relacionem o desvio fonológico e o número de sessões necessárias para a alta fonoaudiológica. Objetivo: comparar o tempo médio para a alta fonoaudiológica entre as gravidades do desvio fonológico em crianças tratadas pelo modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas. Método: os dados são provenientes do banco de dados de uma instituição de ensino superior. Os critérios de inclusão foram: ter idade entre 4:0 e 7:11; ter autorização para participar da pesquisa; apresentar desvio fonológico e ter participado do processo terapêutico por meio do Modelo ABAB-Retirada e Provas Múltiplas, além de ter recebido alta fonoaudiológica. Os critérios para determinação da alta foram: ter adquirido todos os fonemas dos inventários fonético e fonológico do Português Brasileiro. A amostra constou de 41 crianças, sendo nove com desvio leve, 18 com levemente-moderado, dez com moderadamente-grave e quatro com grave. O desvio fonológico foi classificado a partir do Percentual de Consoantes Corretas-Revisado. Para análise dos dados foi contabilizado o número de sessões em que houve intervenção direta. Posteriormente foi realizada análise estatística. Resultados: o número de sessões em média para o grau leve foi 15.0, para o grau levemente-moderado 23.5, para o grau moderadamente-grave 29.7 e para o grau grave 33.7. Dessa forma, verificou-se diferença significante do tempo médio de terapia em relação à gravidade do desvio fonológico. Conclusão: quanto maior a gravidade do desvio fonológico, e consequentemente maior defasagem do sistema fonológico, mais sessões são necessárias para que a criança adquira o padrão fonológico adulto.
Downloads
Metrics
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Fabieli T. Backes, Silvana P. Pegoraro, Vanessa P. Costa, Fernanda M. Wiethan, Roberta M. Melo, Helena B. Mota
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.