Avaliação audiológica em policiais com e sem queixa de zumbido

Autores

  • Moniane Aparecida Sumera UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.
  • Camila Ribas Delecrode UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.
  • Carla Linhares Taxini UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.
  • Heraldo Lorena Guida (in memorian) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.
  • Vitor Engrácia Valenti UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.
  • Ana Claudia Vieira Cardoso UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.

Palavras-chave:

Perda auditiva, Zumbido, Polícia, Ruído ocupacional.

Resumo

Introdução O serviço militar é um dos setores onde os trabalhadores são expostos a níveis elevados de ruído, principalmente no treinamento com armas de fogo. A exposição excessiva a este agente insalubre é considerada o fator mais importante para a diminuição da audição e o aparecimento do zumbido. Objetivo: caracterizar e comparar o perfil audiológico de policiais militares com e sem queixa de zumbido. Material e método: este é um estudo retrospectivo no qual participaram 72 policiais militares, do gênero masculino, subdivididos em dois grupos: grupo I composto por 36 policiais que não apresentavam queixa de zumbido e grupo II por 36 policiais com queixa de zumbido. Os resultados foram analisados estatisticamente. Resultados: a média de idade dos policiais do grupo I foi de 38,81 anos e média de tempo de serviço de 16,22. Para o grupo II a média de idade foi de 40,5 anos e média de tempo de serviço de 18,94 anos. Os policiais do grupo II apresentaram uma prevalência maior de perda auditiva, porém não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos. Com relação às emissões otoacústicas produto de distorção observou-se que os dois grupos apresentaram ausência de resposta nas frequências de 6000 e 8000 Hz. Conclusão: 52,8% dos policiais com queixa de zumbido e 33,4% dos sem queixa apresentaram audiogramas sugestivos de perda auditiva induzida por ruído. A comparação entre os grupos mostrou que a média dos limiares tonais estavam dentro dos padrões de normalidade e foi observada ausência de emissão otoacústica por produto de distorção em duas frequências.

 

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Biografia do Autor

Moniane Aparecida Sumera, UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.

Fonoaudióloga Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Câmpus de Marília.

Camila Ribas Delecrode, UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.

Fonoaudióloga Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Câmpus de Marília

Carla Linhares Taxini, UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.

Fonoaudióloga Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Câmpus de Marília.

Heraldo Lorena Guida (in memorian), UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.

Docente do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Câmpus de Marília.

Vitor Engrácia Valenti, UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.

Docente do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Câmpus de Marília.

Ana Claudia Vieira Cardoso, UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP.

Docente do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - Câmpus de Marília.

Publicado

2015-11-13

Como Citar

Sumera, M. A., Delecrode, C. R., Taxini, C. L., Guida (in memorian), H. L., Valenti, V. E., & Cardoso, A. C. V. (2015). Avaliação audiológica em policiais com e sem queixa de zumbido. Distúrbios Da Comunicação, 27(4). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/20090

Edição

Seção

Artigos