Sinais e sintomas de disfunção autônoma em professores e sua relação com as queixas vocais e as variáveis ocupacionais
Palavras-chave:
Docentes, Saúde do Trabalhador, Sistema Nervoso Autônomo, Sistema Nervoso Central, VozResumo
Objetivo: descrever a ocorrência, correlacionar e associar os sinais e sintomas de disfunção autônoma relacionados à voz com as características ocupacionais, queixas vocais, sexo e idade de um grupo de professores. Material e Método: 114 indivíduos, com idade entre 20 e 66 anos, média de 37,76 anos, sendo 102 mulheres e 12 homens. Os participantes responderam ao Protocolo de Disfunção Autônoma (PDA), sendo coletados também dados de identificação, ocupacionais e queixas vocais. Os dados foram analisados estatisticamente por meio dos testes não paramétricos Correlação de Pearson e ANOVA, com intervalo de significância de 5%. Resultados: os professores apresentaram tempo médio de utilização da voz profissional de 12,7 anos, trabalhando em média 6,96 horas diárias. Houve média de 16,89 sintomas com relação direta com a voz. Não houve correlação dos sinais e sintomas de disfunção autônoma com idade, tempo de atuação profissional e utilização diária da voz ou associação com a rede de ensino em que os professores atuavam. Houve associação entre a média dos escores dos domínios de sinais e sintomas de disfunção autônoma com o sexo feminino e a presença de queixas vocais. Conclusão: No grupo de professores estudado, a média de ocorrência de sintomas sem relação com a voz foi de 24,72; de sintomas com relação direta com a voz foi de 16,89 e de questões não relevantes foi de 5,32. Mulheres e indivíduos que apresentavam queixas vocais mostraram mais sinais e sintomas de disfunção autônoma.
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Copyright (c) 2015 Carla Aparecida Cielo, Vanessa Veis Ribeiro, Carla Franco Hoffmann
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