Conhecimento sobre educação vocal e autocuidado de políticos de um estado do nordeste, Brasil

Autores

  • Neuza Josina Sales Universidade Federal de Sergipe.
  • Déborah Pimentel Universidade Federal de Sergipe. Universidade Tiradentes.
  • Íkaro Daniel de Carvalho Barreto Universidade Rural de Pernambuco – UFRPE – Recife (PE), Brasil
  • Maria Jesia Vieira Universidade federal de Sergipe

Palavras-chave:

Política, Fonoaudiologia, Voz, Comunicação, Autocuidado

Resumo

Introdução: políticos utilizam voz profissional, especialmente durante a campanha eleitoral. Objetivo: identificar a existência ou não de autocuidado vocal, na percepção dos parlamentares, no período eleitoral. Método: desenho exploratório, transversal, qualitativo com análise de conteúdo, composto por amostra de conveniência. Entre os 24 deputados estaduais, dez se dispuseram a participar voluntariamente, respondendo a um questionário autoaplicado, elaborado para este fim. As perguntas foram apresentadas em bloco que versavam sobre: a) perfil do respondente (gênero, idade, formação profissional e tempo de atuação como político); b) aquisição de informações sobre o uso da voz e acompanhamento fonoaudiológico; c) autopercepção da voz antes, durante e após a campanha eleitoral; d) queixa vocal atual. Resultados: dos dez respondentes, nove eram do gênero masculino; a média de idade foi de 45 (38-53) anos; a média de tempo de atividade política foi de 15 (11-22) anos e com outras profissões paralelas em que utilizam voz profissional. Destes, dois parlamentares relataram ter recebido orientação básica quanto à educação vocal em curso de radialismo, somente quatro políticos exercem algum tipo de autocuidado sobre o uso da voz. Foram identificadas quatro categorias que nomeamos de estereótipos em relação ao uso e cuidados com a voz: o “descuidado”; o “sem conhecimento, mas cuidadoso”; o “supostamente correto”; e o “teoricamente orientado, mas negligente”. Considerações finais: somente quatro parlamentares pesquisados preocupam-se, ainda que de forma rudimentar, com o uso adequado da voz. Entre os respondentes observou-se que há um desconhecimento da contribuição do profissional de Fonoaudiologia quanto à educação vocal.

 

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Neuza Josina Sales, Universidade Federal de Sergipe.

Fonoaudióloga. Doutora pelo Programa Pós Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Sergipe – UFS – Aracaju (SE), Brasil. Título de Especialista em Voz/CFFA. Especialização em Audiologia/CEFAC, em Voz/CEFAC e em Gestão Empresarial/FEAD. Membro da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.  Consultoria em Competência Comunicativa

Déborah Pimentel, Universidade Federal de Sergipe. Universidade Tiradentes.

Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe/UFS. Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe - Medicina Legal e Ética Médica e Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da UFS. Curso de Medicina da Universidade Tiradentes - Habilidades de Comunicação

Íkaro Daniel de Carvalho Barreto, Universidade Rural de Pernambuco – UFRPE – Recife (PE), Brasil

Estatístico. Doutorando no Programa de Biometria e Estatística Aplicada, Universidade Rural de Pernambuco – UFRPE – Recife (PE), Brasil

Maria Jesia Vieira, Universidade federal de Sergipe

Enfermeira, professora adjunta doutora aposentada do Departamento de Enfermagem e Nutrição e do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Sergipe – UFS – Aracaju (SE) Brasil. Member of STT International Honor Society of Nursing

Publicado

2016-07-06

Como Citar

Sales, N. J., Pimentel, D., Barreto, Íkaro D. de C., & Vieira, M. J. (2016). Conhecimento sobre educação vocal e autocuidado de políticos de um estado do nordeste, Brasil. Distúrbios Da Comunicação, 28(2). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/24615

Edição

Seção

Artigos