Tele-educação e teleatendimento em disfagia orofaríngea: revisão de literatura

Autores

  • Brenda Catalani Universidade de São Paulo - Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Gabriele Ramos de Luccas Universidade de São Paulo - Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Giédre Berretin-Felix Universidade de São Paulo - Faculdade de Odontologia de Bauru

Palavras-chave:

Telemedicina, Transtornos de Deglutição, Educação à Distância, Consulta Remota

Resumo

As novas tecnologias disponíveis para atender a população com disfagia orofaríngea à distância têm demonstrado inúmeras vantagens. Assim, o objetivo deste estudo foi realizar um levantamento na literatura sobre os trabalhos científicos na área de telessaúde em disfagia orofaríngea, buscando compreender a evidência científica em tele-educação e telerreabilitação. A busca de dados foi feita nas bases PubMed/MEDLINE, LILACS e SciELO, sem delimitação de período, com os termos: telehealth e dysphagia, teleconsultation e dysphagia, telehealth e swallowing disorders, remote consultation e dysphagia. Foram incluídos artigos disponíveis online na íntegra gratuitamente, sendo trabalhos originais, revisões de literatura e relatos de casos sobre a disfagia em teleassistência ou tele-educação. Foram encontrados 34 estudos, somente na base de dados PubMed/MEDLINE e analisadas informações quanto à identificação do artigo, tipo de publicação, objetivo do estudo, características metodológicas, resultados, conclusões e nível de evidência. Os critérios de exclusão/inclusão foram aplicados e foram analisados 15 artigos, sendo a maioria de origem dos Estados Unidos e Austrália nos últimos cinco anos. Dos 15 estudos analisados, 11 são experimentais, quatro revisões de literatura e um estudo de caso; sendo 12 artigos em teleatendimento, dois em tele-educação e um revisando ambos. O objetivo da maioria era verificar a viabilidade do teleatendimento, tendo resultados promissores. O nível de evidência encontrado foi dois na maioria dos estudos, demonstrando carência de artigos nessa área. Assim, pode-se concluir que a literatura em telessaúde na área de disfagia orofaríngea tem abordado, predominantemente, o teleatendimento. Porém, observa-se a falta de estudos sobre essas técnicas.

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Biografia do Autor

Brenda Catalani, Universidade de São Paulo - Faculdade de Odontologia de Bauru

Graduanda em Fonoaudiologia pela Faculdade de Odontologia de Bauru - USP (Universidade de São Paulo). Bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) sob tutoria da Profa. Dra. Giédre Berretin-Félix, desenvolvendo atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, desde 2015.

Gabriele Ramos de Luccas, Universidade de São Paulo - Faculdade de Odontologia de Bauru

Fonoaudióloga. Mestranda em Processos e Distúrbios da Comunicação na Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.

Giédre Berretin-Felix, Universidade de São Paulo - Faculdade de Odontologia de Bauru

Fonoaudióloga. Professora Associada do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo.

Publicado

2017-01-18

Como Citar

Catalani, B., Luccas, G. R. de, & Berretin-Felix, G. (2017). Tele-educação e teleatendimento em disfagia orofaríngea: revisão de literatura. Distúrbios Da Comunicação, 28(4). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/28264

Edição

Seção

Artigos