A influência da música amplificada no perfil auditivo de estudantes de ensino médio
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i3p-522-533Palavras-chave:
Audição, Estudantes, Música, Perda AuditivaResumo
Objetivo: Verificar o perfil auditivo de estudantes de Ensino Médio, usuários de música amplificada em dispositivos de escuta pessoal. Método: Foi aplicado questionário e concedidas informações sobre saúde auditiva, sendo realizada a avaliação audiológica composta por Audiometria Tonal Liminar, Imitanciometria e Emissões Otoacústicas Evocadas por Produto de Distorção. Resultados: A média de faixa etária dos 19 estudantes de Ensino Médio participantes foi 16,36 anos. Todos fazem uso de fone de ouvido, 31,6% usam o fone de ouvido de 1 a 3 anos e 42,1% utilizam-no de 1 a 3 horas por dia, 52,6% dos sujeitos fazem uso de 51 a 75% da potência do aparelho e 42,1% classificam o som que ouvem como alto. As médias de limiares auditivos de via aérea apresentaram-se dentro da normalidade, porém, observou-se leve rebaixamento na frequência de 6000 Hz em relação à frequência de 4000 Hz e 8000 Hz, em ambas as orelhas. Indivíduos com zumbido apresentaram as médias de sinal/ruído de emissões otoacústicas inferiores em praticamente todas as frequências, ocorrendo diferença estatisticamente significante na frequência de 5000 Hz na orelha direita. Conclusões: Observaram-se sinais indicativos de possíveis alterações em frequências altas, que são comumente afetadas pela exposição ao ruído e música amplificada. Mesmo reconhecendo que ouvem música alta e sabendo que a mesma prejudica a audição, grande parte dos indivíduos deste estudo não está ciente de que a alteração causada pela música amplificada é irreversível.
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Copyright (c) 2018 Daniela dos Santos de Oliveira, Maiara Zamboni, Lenita da Silva Quevedo, Luciane Daroit
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