Conhecimento de residentes da atenção primária à saúde sobre as políticas públicas brasileiras relacionadas à amamentação
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2024v36i3e67640Palavras-chave:
Amamentação, Estudos Transversais, Atenção Primária à Saúde, Política de Saúde, Conhecimento, Capacitação de Recursos Humanos em SaúdeResumo
Introdução: O envolvimento dos residentes da atenção primária à saúde na promoção, apoio e proteção da amamentação depende diretamente de seu conhecimento e entendimento das políticas públicas relacionadas a essa questão. Objetivo: Analisar o nível de conhecimento dos residentes da atenção primária à saúde sobre as políticas públicas brasileiras relacionadas à amamentação. Métodos: Estudo transversal. Participaram residentes ativos em programas Multiprofissional e Médica da Atenção Primária à Saúde de diversas instituições e localidades, com inclusão daqueles que ofereciam assistência direta a mães lactantes e seus bebês. Os dados foram coletados online por um questionário estruturado. Resultados: Participaram 129 residentes, com faixa etária entre 22 e 29 anos (75,2%), predominantemente mulheres (85,3%) e predominância da Enfermagem (n= 30;23,3%), Medicina (n=26;20,2%), Odontologia (n=16;12,4%), Nutrição (n=12;9,3%) e Fisioterapia (n=10;7,8%). Apenas 15,5% realizaram curso de amamentação, e 94,6% estava ciente da exclusividade até seis meses. 34,9% afirmaram ter conhecimento sobre a existência da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, 38,8% (n=50) conheciam a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, e apenas 36,4% (n=47) conheciam a estratégia de apoio à mulher trabalhadora que amamenta. Conclusão: Residentes apresentaram baixo conhecimento sobre as políticas públicas de amamentação, destacando lacunas na identificação dos principais objetivos e estratégias das políticas, evidenciando lacunas educacionais que variam conforme a formação profissional.
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