Los futuros docentes corren riesgo de desarrollar trastornos de la voz en su formación?
Estudio exploratorio
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2025v37i1e69460Palabras clave:
Signos y Síntomas, Estudiantes, Trastornos de la Voz, Enseñanza, Encuestas y CuestionariosResumen
Introducción: El trastorno de voz (TV) en profesores está relacionado con la sobrecarga vocal, el ambiente y las condiciones laborales, y se reconoce como un problema ocupacional. La alta prevalencia de TV entre los estudiantes de Pedagogía sugiere que este problema puede comenzar antes de la práctica profesional. Objetivo: Verificar la presencia de síntomas, fatiga vocal y riesgo de trastorno de voz en estudiantes de Pedagogía brasileños. Método: Estudio exploratorio, cuantitativo y transversal, realizado mediante cuestionario en línea y protocolos validados de autoevaluación: Escala de Síntomas Vocales (ESV), Índice de Fatiga Vocal (IFV) e Índice de Evaluación para Trastornos de la Voz (IETV). Los datos se analizaron de forma descriptiva. Resultados: Participaron 85 estudiantes, con una edad promedio de 31 (±12,87) años, de los cuales el 83,53% eran mujeres. El 54,12% cursaba el quinto semestre y el 43,53% realizaba prácticas académicas o pasantías. El uso promedio de la voz profesional fue de 10 (±9) horas diarias. El análisis de síntomas y fatiga vocal reveló una proporción considerable de estudiantes con puntajes por encima de los puntos de corte. Sin embargo, el 82,7% de los estudiantes registraron puntajes por debajo del punto de corte en el IETV. Conclusión: La mayoría de los estudiantes de Pedagogía brasileños presentó signos de fatiga y síntomas vocales, exponiéndolos al riesgo de desarrollar un TV. Se deben realizar nuevos estudios para clarificar la influencia de factores ambientales y organizativos en el desarrollo de un trastorno de voz en estudiantes de Pedagogía.
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