Investigação dos transtornos mentais na adesão à terapia de voz
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2021v33i1p59-67Palabras clave:
Comportamento, Saúde mental, Ansiedade, Voz, Disfonia, FonoterapiaResumen
Introdução: A falta de adesão à fonoterapia é comum na área de voz. Diversos fatores podem estar associados, porém poucos estudos se propuseram a estudar características emocionais dos pacientes. Objetivo: Verificar se o traço e estado de ansiedade, transtornos mentais comuns e sintomas vocais podem diferenciar pacientes com e sem adesão à fonoterapia em voz. Métodos: Estudo retrospectivo, de campo e quantitativo. Participaram 24 pacientes, com média das idades de 47,79 (+18.83) anos, distribuídos em: Grupo de pacientes que aderiram à fonoterapia (PAF) e pacientes que não aderiram à fonoterapia na área de voz (PNAF). Foram aplicados a Escala de Sintomas vocais (ESV), Self Reporting Questionnaire (SRQ) e Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Resultados: Pacientes do PAF apresentaram médias de 34.20 (+10,67) e 39,53 (+11,09) para o traço e estado de ansiedade, respectivamente. Enquanto participantes do PNAF apresentaram médias de 33.89 (+10,34) e 45,22 (+9,34), respectivamente. No que se refere ao SRQ-20, pacientes do PAF obtiveram média de 5,93 (+3,99) e o PNAF de 7,33 (+3,66). Finalmente, o grupo PAF apresentou média de 56,54 (+27,51) e o PNAF de 46,38 (+15,80) para o escore total da ESV. Não foram observadas diferenças entre os grupos para o traço e estado de ansiedade, SRQ e escore total da ESV. Conclusão: Pacientes sem adesão à fonoterapia em voz apresentam menores graus de escolaridade, de sintomas vocais e escores mais elevados de transtornos mentais comuns. Entretanto não foram fatores decisivos para diferenciá-los quanto à adesão à fonoterapia vocal.
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Derechos de autor 2021 Ana Emília Ferreira Alves, Hêmmylly Farias Silva, Rafael Nóbrega Bandeira, Anna Alice Almeida
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