Vulnerabilidade comunicativa em pacientes de cuidado intensivo: considerações das estratégias de atuação do fonoaudiólogo na pandemia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2020v32i3p363-366

Palabras clave:

Transtornos da Comunicação, Auxiliares de Comunicação para Pessoas com Deficiência, Sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa, Cuidados Críticos, COVID-19

Resumen

A comunicação garante autonomia do indivíduo em qualquer ambiente, e tratando-se do ambiente hospitalar, é um direito assegurado pelos principais órgãos de saúde. Porém, o que se percebe, muitas vezes, é um comportamento não assertivo por parte do profissional de saúde, resultando em comunicação não adequada e potencialmente devastadora para o paciente. A vulnerabilidade comunicativa é qualquer falha na comunicação entre o paciente e seu interlocutor, levando à desautorização ou privação do indivíduo em participar da sua recuperação. Assim, uma comunicação efetiva entre o profissional de saúde, o paciente e sua família deve levar em conta a compreensão do que lhe é dito e a oportunidade de se expressar. Atualmente, cerca de 23% dos infectados com o novo coronavírus (COVID-19) necessitam de cuidados intensivos e o manejo desses pacientes pode incluir intubação orotraqueal, ventilação mecânica e outros procedimentos cirúrgicos. O quadro clínico gerado pela infecção pode levar cerca de um quarto dos infectados à vulnerabilidade comunicacional, caracterizada pela impossibilidade de se expressar verbalmente, mesmo em estado consciente. Assim, a atuação do fonoaudiólogo no manejo dos distúrbios de comunicação do paciente crítico torna-se imprescindível, utilizando estratégias de intervenção que possam ampliar ou substituir a expressão verbal. Uma destas estratégias é a Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA), que busca compensar prejuízos e incapacidades de sujeitos com impedimento ou dificuldade de fala, por meio de instrumentos que possibilitam a comunicação não-oralizada. Sua utilização no contexto hospitalar pode contribuir para o bem-estar do paciente, gerando uma melhor interação entre ele e a equipe cuidadora.

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Biografía del autor/a

Esther da Cunha Rodrigues, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Graduanda do Curso de Fonoaudiologia da UFCSPA.

Carine Delevatti, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Graduanda do Curso de Fonoaudiologia da UFCSPA.

Geovana Pacheco, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Graduanda do Curso de Fonoaudiologia da UFCSPA.

Rafaela da Silva Kolzenti, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Graduanda do Curso de Fonoaudiologia da UFCSPA.

Vanessa Felipe de Deus, KINDER - Centro de Integração da Criança Especial

Fga. Me. em Saúde da Criança e do Adolescente. 

Fonoaudióloga da KINDER - Centro de Integração da Criança Especial. 

Deisi Cristina Gollo Marques Vidor, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Departamento de Fonoaudiologia da UFCSPA

Sheila Tamanini de Almeida, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Departamento de Fonoaudiologia da UFCSPA

Publicado

2020-09-03

Cómo citar

Rodrigues, E. da C., Delevatti, C., Pacheco, G., Kolzenti, R. da S., Deus, V. F. de, Vidor, D. C. G. M., & Almeida, S. T. de. (2020). Vulnerabilidade comunicativa em pacientes de cuidado intensivo: considerações das estratégias de atuação do fonoaudiólogo na pandemia. Distúrbios Da Comunicação, 32(3), 363–366. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2020v32i3p363-366

Número

Sección

Carta ao Editor