Riesgos laborales en el rendimiento de los peluqueros y posibles impactos en la salud vocal
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2021v33i4p596-605Palabras clave:
Centros de Belleza y Estética, Riesgos Laborales, Voz, Salud Laboral, FonoaudiologíaResumen
Introducción: El Ministerio de Salud ha instituido recientemente el protocolo Trastorno de la voz relacionado con el trabajo, que permite a los profesionales del Sistema Único de Salud notificar los casos de cambio de voz relacionados con varias profesiones que utilizan la voz como herramienta de trabajo. El peluquero utiliza su voz como recurso de trabajo, considerando las condiciones ocupacionales a las que está expuesto, se vuelve susceptible de desarrollar Trastornos de la Voz Relacionados con el Trabajo. Objetivo: Analizar el conocimiento de los oyentes sobre los riesgos laborales y sus posibles impactos en la salud vocal. Método: Estudio exploratorio, descriptivo, de enfoque cualitativo. La muestra estuvo constituida por 13 peluqueros que tenían cursos profesionales en el Centro de Docencia del Servicio Nacional de Docencia Comercial (SENAC), ubicado en João Pessoa-PB. Respondieron a un guión de entrevista semiestructurado, que abordaba preguntas sobre los datos sociodemográficos, el entorno laboral y la salud vocal de los participantes. Para analizar el material empírico se utilizaron los fundamentos del Análisis de Contenido, en la modalidad temática de Bardin. Resultados: Los participantes tenían entre 24 y 44 años. De ambos sexos, la mayoría mujeres. En cuanto al tiempo de trabajo, el tiempo mínimo referido fue de 5 años y el máximo de 19 años. En cuanto a los riesgos laborales, los profesionales mencionaron conocimiento sobre la presencia de riesgos físicos, químicos, biológicos, ergonómicos y materiales en el ambiente de trabajo. Los peluqueros destacaron la importancia de la voz para realizar su trabajo y señalar repercusiones en la voz relacionada con la organización de la jornada laboral. Conclusión: Los peluqueros tienen conocimiento sobre los riesgos laborales, sin embargo, descuidan las prácticas de prevención volviéndose susceptibles a enfermedades laborales, especialmente aquellas que impactan en la salud vocal. Es imperativa la inserción de la Fonoaudiología en nuevos escenarios, para poder contemplar el uso vocal desde la perspectiva del trabajo informal.
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