Variaciones lingüísticas y sus efectos sobre la salud:
reflexiones para la clínica de logopedia
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2021v33i3p526-536Palabras clave:
Fonoaudiología, Variacion Lingüistica, Prejuicio Linguístico, Promoción de la SaludResumen
Introduccion: Las variaciones lingüísticas no corresponden a los trastornos de la comunicación, sin embargo su valoración es fuente de prejuicios lingüísticos y de discriminación social, lo que conduce a procesos de “patologización”. Los hablantes de variaciones lingüísticas no prestigiosas, asumiendo algún trastorno del habla, buscaron el servicio de salud quejándose de discriminación por prejuicios lingüísticos. Experimentaban una sensación de inferioridad, de retraimiento social, incluso de disminución de la autoestima; lo que provocaba crisis de ansiedad o episodios depresivos. Objetivo: Analizar las repercusiones de las variaciones lingüísticas en un grupo de sujetos, establecer indicaciones para la reflexión sobre este problema en el campo de la salud, especialmente en el manejo de estas repercusiones en el campo de la logopedia. Metodos: Un ‘Estudio Descriptivo’, caracterizado en su diseño como un estudio de caso. Se utilizó la metodología del ‘Grupo de Discusión’, que consiste en favorecer y promover la construcción de un discurso grupal, siendo éste el objeto de la investigación. Resultados: Las variaciones lingüísticas se constituyen en función del origen, la extracción sociocultural y la condición socioeconómica y se perciben como una variable significativa de discriminación y exclusión social. Las categorías analíticas deducidas del discurso de grupo: prejuicios e intimidación; la comunidad de discurso y la exclusión social; expectativas en relación con la norma de prestigio. El trabajo logopedista debería: - reconocer y valorar el sufrimiento de las víctimas; - promover el tránsito por las variaciones lingüísticas, comprendiendo los matices fonético-fonológicos, sintácticos, semánticos y prosódicos, evaluando los usos y contextos sociales de los géneros del discurso oral. Conclusión: Indicar a Logopedia que acoja y asista a las víctimas de los prejuicios lingüísticos, en el ámbito de la acción clínica de prevención y promoción de la salud.
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