Comunicación social en el trastorno del espectro autista

los adolescentes en el contexto teatral

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2023v35i2e58624

Palabras clave:

Trastorno del Espectro Autista, Desarrollo del Lenguaje, Comunicación Social, Adolescente.

Resumen

Comunicação social no transtorno
do espectro autista: adolescentes
no contexto teatral
Social communication in autistic spectrum disorder: teenagers in a theater context
Comunicación social en el trastorno
del espectro autista: los adolescentes
en el contexto teatral
Laís Carvalho Mazzega*
Ana Carina Tamanaha*
Jacy Perissinoto*

Resumo
Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por prejuízos persistentes na comunicação e interação social e por padrões restritos de interesses e de atividades. As manifestações do quadro são presentes em níveis variáveis entre indivíduos e podem ser evidenciadas à medida que as demandas sociais excedem o limite de suas habilidades. A hipótese é de que a exposição à atividade teatral geraria impactos na comunicação social. Objetivo: Comparar o desempenho em aspectos sociais e de linguagem antes e após realização de atividade teatral em um grupo de adolescentes com TEA. Método: Participaram do estudo 12 indivíduos com diagnóstico multidisciplinar de TEA com média de 16,1 anos de idade, todos com comunicação predominantemente verbal, inseridos em atividade pedagógicas e/ou ocupacionais com frequência de participação na atividade teatral de pelo menos 75%. Foram avaliados pré e pós-atividade teatral os aspectos de compreensão verbal, realização de inferência e memória a partir do reconto de uma história e as respostas diante de um texto curto em formato de piada. Esses dados foram relacionados a variáveis de nível de inteligência e de habilidades adaptativas. Resultados: Houve relação entre desempenho em habilidades de linguagem e aspectos cognitivos e de habilidades adaptativas e essas relações mantiveram-se positivas pré e pós-atividade proposta. Conclusão: A hipótese inicial foi parcialmente confirmada e os resultados sugerem tendência de melhora da comunicação social nesse contexto.
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista; Desenvolvimento da Linguagem; Comunicação Social; Adolescente

Abstract
Introduction: Autism spectrum disorder (ASD) is characterized by persistent impairments in communication and social interaction and by restricted patterns of interests and activities. The condition´s manifestations are present at different levels between individuals and can be evidenced as social demands exceed the limits of their abilities. The hypothesis is that exposure to theatrical activity would generate social communication impacts. Objective: To compare performance in social and language aspects before and after performing a theatrical activity in a group of adolescents with ASD. Method: Twelve individuals with a multidisciplinary diagnosis of ASD with an average age of 16.1 years participated in the study, all with predominantly verbal communication, engaged in educational and/or occupational activities and with at least 75% of frequency in theatrical activities. The aspects of verbal comprehension, inference and memory from the retelling of a story and the answers to a short text in a joke format were evaluated before and after the theatrical activity. These data were related to variables of level of intelligence and adaptive abilities. Results: There was a relationship between performance in language skills and cognitive aspects and adaptive skills and those relationships remained positive before and after the proposed activity. Conclusion: The initial hypothesis was partially confirmed and the results suggest a trend towards improvement in social communication in this context.
Keywords: Autism Spectrum Disorder; Language Development; Social Communication; Adolescent

Resumen
Introducción: El trastorno del espectro autista (TEA) se caracteriza por deficiencias persistentes en la comunicación y la interacción social y por patrones restringidos de intereses y actividades. Las manifestaciones de la condición están presentes en distintos niveles entre individuos y pueden evidenciarse a medida que las demandas sociales superan los límites de sus capacidades. La hipótesis es que la exposición a la actividad teatral generaría impactos en la comunicación social. Objetivo: Comparar el desempeño en aspectos sociales y lingüísticos antes y después de realizar una actividad teatral en un grupo de adolescentes con TEA. Método: Participaron del estudio doce personas con diagnóstico multidisciplinario de TEA con una edad promedio de 16,1 años, todas con comunicación predominantemente verbal, dedicadas a actividades educativas y / u ocupacionales con una frecuencia de participación en la actividad teatral de al menos 75%. Se evaluaron los aspectos de comprensión verbal, inferencia y memoria a partir del recuento de una historia y las respuestas a un texto breve en formato de broma antes y después de la actividad teatral. Estos datos se relacionaron con variables de nivel de inteligencia y habilidades adaptativas. Resultados: Hubo una relación entre el desempeño en las habilidades del lenguaje y los aspectos cognitivos y las habilidades adaptativas y estas relaciones se mantuvieron positivas antes y después de la actividad propuesta. Conclusión: La hipótesis inicial fue parcialmente confirmada y los resultados sugieren una tendencia hacia la mejora de la comunicación social en este contexto.
Palabras clave: Trastorno del Espectro Autista; Desarrollo del Lenguaje, Comunicación Social; Adolescent

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

American Psychiatric Association (DSM-V) - Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5a ed). Washington, 2013.

ASHA: American Speech-Language-Hearing Association. Scope of practice in speech-language pathology: Scope of practice [Acesso em 12 Nov 2021]. Disponível em: https://www.asha.org/policy/sp2016-00343/

Kaljača S, Dučić B, Cvijetić M. Participation of children and youth with neurodevelopmental disorders in after-school activities. Disabil Rehabil. 2019; 41(17): 2036-2048. doi: 10.1080/09638288.2018.1457092.

Knopf A. Autism prevalence increases from 1 in 60 to 1 in 54: CDC. Brown Univ. Child Adolesc. Psychopharmacol. Update. 2020; 22(6): 6–7. doi: 10.1002/cpu.30499.

Frith U, Happé F. Autism: Beyond “theory-of-mind”. Cognition, 1994, 50(1-3): 115–132. doi: 10.1016/0010-0277(94)90024-8

Perissinoto J. Diagnóstico de Linguagem em Crianças com Transtornos do Espectro Autístico. In: Ferreira L, Befi-Lopes D, Limongi S. (Org.) Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Roca; 2004. p. 933-40.

Lord C, Elsabbagh M, Baird G, Veenstra-Vanderweele J. Autism spectrum disorder. Lancet. 2018; 392(10146): 508-520. doi: 10.1016/S0140-6736(18)31129-2.

Buxbaum JD, Baron-Cohen S. DSM-V: The debate continues. Mol Autism. 2013; 4-11. https://doi.org/10.1186/2040-2392-4-11

Baker-Ericzén MJ, Fitch MA, Kinnear M, Jenkins MM, Twamley EW, Smith L, Montano G, Feder J, Crooke PJ, Winner MG, Leon J. Development of the Supported Employment, Comprehensive Cognitive Enhancement, and Social Skills program for adults on the autism spectrum: Results of initial study. Autism. 2018 Jan; 22(1): 6-19. doi: 10.1177/1362361317724294.

Menezes CGL e Perissinoto J. Habilidade de atenção compartilhada em sujeitos com transtornos do espectro autístico. Pró-Fono R. Atual. Cient. 2008; 20(4): 273-8. doi: 10.1590/S0104-56872008000400012

Aldred C, Green J, Emsley R, McConachie H. Brief Report: Mediation of Treatment Effect in a Communication Intervention for Pre-School Children with Autism. J Autism Dev Disord. Mar 2012; 42(3): 447-54. doi: 10.1007/s10803-011-1248-3

Shattuck PT, Orsmond GI, Wagner M, Cooper BP. Participation in social activities among adolescents with an autism spectrum disorder. PLoS One. 2011; 6(11): e27176. doi: 10.1371/journal.pone.0027176.

Mcafee, JL. Navigating the social world: a curriculum for individuals with Asperger’s syndrome, high functioning autism and related disorders. Arlington: Future Horizons; 2002. p. 64-108.

Corbett BA, Gunther JR, Comins D, et al. Brief report: theatre as therapy for children with autism spectrum disorder. J Autism Dev Disord. 2011; 41(4): 505-11. doi: 10.1007/s10803-010-1064-1.

Bishop-Fitzpatrick L, Smith DaWalt L, Greenberg JS, Mailick MR. Participation in recreational activities buffers the impact of perceived stress on quality of life in adults with autism spectrum disorder. Autism Res. 2017; 10(5): 973-982. doi: 10.1002/aur.1753.

Oliveira ME, Stoltz T. Teatro na escola: considerações a partir de Vygotsky. Educ. rev. 2010; (36): 77-93. doi:10.1590/S0104-40602010000100007..

Organização Mundial da Saúde. CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Trad. do Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Família de Classificações Internacionais. São Paulo: EDUSP; 2003.

Perissinoto J, Chiari BM. A Avaliação como precursora de diagnóstico. In: Andrade CRF, Marcondes E, (coordenadores). Fonoaudiologia em Pediatria. São Paulo: Sarvier; 2003. p.135-140.

Golden CJ. Luria Nebraska neuropsychological battery: children’s revision. New York. Administration and Scoring Booklet; 1987.

Lira JO, Tamanaha AC, Perissinoto J, Osborn E. O reconto de histórias em crianças do espectro autístico: um estudo preliminar. Rev.CEFAC. 2009; 11(3): 417-22. doi: 10.1590/S1516-18462009005000021

Osborn E, Pereira LD. Aspectos neuropsicológicos de crianças de 10 anos de idade. Einstein (São Paulo). 2012; 10(4): 433-8. doi: 10.1590/S1679-45082012000400007.

Happé, FGE. An advanced test of theory of mind: Understanding of story characters’ thoughts and feelings by able autistic, mentally handicapped, and normal children and adults. J Autism Dev Disord. 1994; 24, 129–154. doi.org/10.1007/BF02172093

Wechsler D. WISC-III: Escala de Inteligência Wechsler para Crianças: Manual. 3ª ed.São Paulo: Casa do Psicólogo; 2002.

Nascimento E. Adaptação, validação e normatização do teste WAIS-III para um contexto brasileiro. Tese de Doutorado Não-Publicada. Programa de Pós-Graduação do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, Brasília. No prelo 2004.

Sparrow SS, Balla DA, Cichchetti, VD. Vineland adaptative behavior scales. Interview Edition - Survey form. Circle Pines (MN): American Guidance Service; 1984.

Oficina dos menestréis [https://oficinadosmenestreis.com.br/]. São Paulo: Teatro Oficina dos Menestréis [atualizada em set 2022; acesso em ago 2021].

Westerveld, MF, Filiatrault-Veilleux P, Paynter, J. Inferential narrative comprehension ability of young school-age children on the autism spectrum. Autism & developmental language impairments. 2021; 6: 23969415211035666. doi: 10.1177/23969415211035666.

Kalandadze T, Norbury C, Nærland T, Næss KB. Figurative language comprehension in individuals with autism spectrum disorder: A meta-analytic review. Autism. 2018; 22(2): 99-117. doi: 10.1177/1362361316668652

Aykan S, Nalçacı E. Assessing Theory of Mind by Humor: The Humor Comprehension and Appreciation Test (ToM-HCAT). Front Psychol. 2018; 9: 1470. doi: 10.3389/fpsyg.2018.01470.

Publicado

2023-08-02

Cómo citar

Mazzega, L. C., Tamanaha, A. C., & Perissinoto, J. (2023). Comunicación social en el trastorno del espectro autista: los adolescentes en el contexto teatral. Distúrbios Da Comunicação, 35(2), e58624. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2023v35i2e58624

Número

Sección

Artigos