Algunas contribuciones al estudio del proceso terapéutico de la tartamudez infantil
consideraciones a partir de un caso
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2023v35i1e60143Palabras clave:
Lenguaje infantil, Logopedia, TartamudeoResumen
Introducción: La tartamudez se caracteriza por interrupciones en el flujo del habla, como bloqueos, prolongaciones y/o repeticiones de sonidos, sílabas, palabras o frases, comúnmente identificadas como difluencias atípicas, frecuentemente acompañada de otras manifestaciones, como gestos de anticipación de tartamudez, autoimagen negativa, tics y/o otras manifestaciones corporales. Objetivo: identificar las principales características manifestadas en el habla de un niño que tartamudea, reflexionando sobre los momentos de fluidez y difluencia en logopedia, para estudiar el proceso terapéutico. Método: Este es un estudio de caso con abordaje cualitativo, basado en grabaciones de audio de siete sesiones logopédicas de una niña (PG) de 6 años que presentaba manifestaciones de tartamudez y estaba siendo tratada en una Unidad Básica de Salud. Las grabaciones fueron transcritas, analizadas y discutidas con base en la literatura. Resultados: Las repeticiones fueron más prevalentes; los bloqueos ocurrieron predominantemente en fonemas oclusivos y las prolongaciones en vocales. Generalmente, la tartamudez se intensificaba cuando PG se colocaba en la posición de autora y disminuía cuando no se concentraba en su habla o en su manera de hablar, dirigiendo su atención a otra actividad o tema discursivo. PG mostró relación negativa con su propia habla. La cantidad de manifestaciones de tartamudez disminuyó con el proceso terapéutico. Conclusión: El papel del terapeuta en el proceso terapéutico cuando se trata de la construcción de la fluidez, la confianza en sí mismo y la deconstrucción de la autoimagen del niño como mal orador expresa la importancia de la terapia del habla en la tartamudez infantil.
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