Desventaja vocal y factores asociados en profesores

evidencias de un estudio transversal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2025v37i2e70370

Palabras clave:

Condiciones de Trabajo, Voz, Docentes, Trastornos de la voz

Resumen

Introducción: La profesión docente es considerada por la Organización Internacional del Trabajo como la profesión con mayor riesgo de trastornos vocales ocupacionales. Objetivo: Investigar el nivel de desventaja vocal y los factores asociados entre los profesores de una escuela pública en la ciudad de Florianópolis. Métodos: Estudio transversal. Se aplicaron los cuestionarios CPV-P e IDV-10 a 82 de los 121 profesores invitados. La variable dependiente fue la autopercepción de desventaja vocal, mientras que las variables independientes incluyeron características sociodemográficas, estado funcional, ambiente y organización laboral, aspectos vocales, hábitos y estilo de vida. Datos fueron analizados descriptivamente y mediante las pruebas de Chi-cuadrado de Pearson y Exacta de Fisher. Resultados: Entre los 82 profesores, hubo una mayor frecuencia de mujeres (63,41%), con edades entre 40 y 59 años (48,78%), y profesores casados o en unión estable (47,56%). La prevalencia de desventaja vocal fue del 34,62%. Se observó asociación entre la desventaja vocal y una menor experiencia profesional (p=0,020), tener a veces una buena relación con los estudiantes (p=0,012), insatisfacción con la propia voz (p=0,025), aumento del ausentismo por problemas vocales (p=0,001), falta de actividades de ocio (p=0,013) y no sentirse descansado al despertar (p=0,033). Conclusión: La prevalencia de desventaja vocal entre los profesores fue 34,62 %. Los factores asociados identificados incluyeron aspectos laborales (tiempo de experiencia profesional, relación con los estudiantes y ausentismo por problemas vocales), así como factores relacionados con la falta de actividades de ocio, la insatisfacción con la propia voz y el descanso inadecuado.

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Publicado

2025-06-26

Número

Sección

Artigos