Amplitude máxima da abertura de boca na esclerose sistêmica
Palavras-chave:
Fonoaudiologia, Reumatologia, Esclerose Sistêmica, Medidas, Boca.Resumo
Esclerose Sistêmica é uma doença multissistêmica crônica que faz parte do grupo de distúrbios autoimunes sistêmicos, progressiva, rara, de etiologia desconhecida. Atinge órgãos nobres e os tecidos periorais, causando hipertonia dos órgãos fonoarticulatórios, face com aparência de máscara, dificuldade na mastigação, desordem na deglutição e limitação na abertura da boca. Objetivo: Mensurar a amplitude máxima de abertura de boca de sujeitos com Esclerose Sistêmica. Métodos: Estudo clínico exploratório, não randomizado e controlado. Participaram 20 sujeitos (10 do grupo de estudo com esclerose sistêmica e 10 do grupo controle), de ambos os gêneros, do serviço de Reumatologia de um Hospital Universitário. Para a mensuração da abertura máxima de boca foi utilizado paquímetro digital. Verificou-se a distância interincisiva máxima na visão frontal. Neste estudo, optou-se pelo índice de normalidade com valores de 45 milímetros. Aplicou-se o teste T-Independente (p de 5%). Resultados: A maioria da amostra foi composta pelo gênero feminino (90%), com idades entre 23 e 64 anos. No grupo de estudo a variação na abertura máxima de boca ocorreu entre 24,5 e 46,7mm (média: 36,7mm ± 7,17) enquanto no grupo controle a média foi de 46,5mm. Conclusão: Evidências significativas de diminuição da amplitude máxima de abertura de boca no grupo de estudo quando comparado ao controle, evidenciando a necessidade de mais estudos na área.
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