O silêncio das vítimas
uma narrativa incompreensível
DOI:
https://doi.org/10.23925/2596-3333.v1n1.65448Palavras-chave:
silêncio, vítimas, direito, literatura, narrativaResumo
As narrativas são inatas ao ser humanos que por si só é um ser narrativo. O que seria do Direito sem a narrativa e o que seria das narrativas literárias, sem as formalidades, as instituições, os códigos do Direito. Josef K e Alice são personagens do mundo literários que trazem inúmeras reflexões sobre o Direito. Mas, diante de julgamentos e das leis, eles parecem estar frente a uma narrativa incompressível. Tal sensação é a mesma de uma vítima, que apesar de ser parte de uma narrativa, não pode narrar sua história. Disto constata uma deficiência na delimitação jurídica da pessoa da vítima no processo penal brasileiro e a necessidade de delimitar o seu papel. O objetivo de o artigo trabalhar direito e literatura, a partir da narrativa da vítima no processo penal. A metodologia empregada é híbrida, de caráter descritivo-bibliográfico- explicativo
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