A Alma em Husserl e Edith Stein
DOI:
https://doi.org/10.23925/2764-0892.2024.v3.n2.e70198%20Palavras-chave:
Alma, Consciência, Eu, Vivência Afetiva, ProfundidadeResumo
O texto apresenta a concepção da alma em Husserl e Edith Stein. A abordagem husserliana é estruturada em três momentos: no primeiro momento, considero a alma tal como Husserl a esclarece a partir da atitude natural, na qual ela é imediatamente vivenciada como vida interior, vida da consciência, e compreendida na sua unidade com o corpo vivo como compondo o ser humano enquanto naturalizado no mundo; em segundo momento é apresentada a subjetividade transcendental como a vidav subjetiva originária; por fim apresento a interpretação husserliana da alma a partir da vida transcendental como uma objetificação desta. Na segunda parte do texto, apresento a abordagem steiniana da alma, focando-me na via de acesso a ela que a autora encontra nas vivências afetivas, capazes de evidenciar a dimensão da profundidade da interioridade e com isso revelando de modo mais rico o ser e o sentido da alma. Concluo que a interpretação diferente do sentido da alma provém da decisão metodológica a respeito da redução transcendental.
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