PROFESSORES DE INGLÊS DA REDE PÚBLICA: ANÁLISE CRÍTICA DE SUAS OPINIÕES SOBRE O USO DE LIVROS DE LEITURA
Palavras-chave:
Teoria da Atividade Sócio-Histórico Cultural (TASHC), Formação de professores de inglês, Sentidos e significados, ContradiçãoResumo
Este artigo busca analisar criticamente as opiniões expressas por professores de inglês da rede pública que participavam de um curso de aperfeiçoamento linguístico. Os dados foram coletados por um questionário após uma aula em que foram discutidos livros de leitura que eles haviam escolhido e lido previamente. A análise se baseia na Teoria da Atividade Sócio-Histórico Cultural (TASHC), que enfatiza que o aprendizado humano se dá na relação e na interação com o outro em contextos mediados pela linguagem, com base nos escritos de Vygotsky ([1930] 1998), Leontiev (1977) e Engeström (2011). Em seguida, articula-se a importância da Teoria da Atividade à expansão proposta por Engeström (1987), enfatizando a natureza colaborativa da atividade humana e sua relevância para compreender as mudanças organizacionais. A análise de dados centra-se nos sentidos e significados expressos pelos participantes em relação à organização da aula em foco e para que tipo de formação acadêmica estas escolhas lexicais parecem apontar. Buscamos, por fim, verificar se há algum indício relevante de possíveis contradições nas falas deles.