Diálogos construídos no GEPI/PUC-SP com base no tripé interdisciplinar: arte-educação, afetividade e fenomenologia

Autores

  • Ana Lúcia Gomes da Silva
  • Beatriz Marcos Telles
  • Luciana Pasqualucci

Palavras-chave:

Afetividade, Arte-educação, Fenomenologia, Interdisciplinaridade

Resumo

Este artigo reflete as percepções de pesquisadoras que dialogam no GEPI/PUC/SP sobre um processo de construção em conjunto entre pós-graduandos iniciantes e veteranos. O foco do trabalho tratado aqui representa a parceria e investiga a forma de transformar o olhar sobre um tripé interdisciplinar na interatividade da arte-educação, afetividade e da fenomenologia. A pesquisa parte do papel da arte na educação, delineando algumas especificidades construídas na trajetória escolar pela força das práticas interdisciplinares e a abertura que elas proporcionam como possibilidades de aprendizagens significativas entre os saberes. Os encaminhamentos nos provocam a refletir, enquanto pesquisadoras, sobre a ação docente na ousadia de apreender o sentido da humanização da atividade artística numa concepção fenomenológica de homem. Os pressupostos metodológicos da interdisciplinaridade, tais como o diálogo e a parceria serviram de base para nos valermos das leituras dos textos, livros, dissertações e teses. No espaço de encontros do GEPI participamos de diferentes exercícios como aula, palestra, roda de conversas e pesquisas que, somados às nossas experiências resultou nessa produção escrita. A reflexão sobre esse processo compõe o objetivo do presente texto, no sentido de compreender o fértil contexto contemporâneo, onde eclode a necessidade da humanização através da arte. Com base em autores como Fazenda, Merleau-Ponty e outros que tratam da percepção e assumem um posicionamento de abertura para as novas possibilidades de análise do fenômeno educacional, estivemos atentas para o espaço da sensibilidade e das emoções na escola como momento propício para serem repensadas as concepções de arte numa educação transformadora. Os resultados apontam novos horizontes quando irrigamos os diálogos a uma nova consciência da realidade, a um novo modo de pensar traduzido num ato de parceria e de afetividade, visando à construção de novos conhecimentos.

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Artigos Originais