Impacto das principais barreiras percebidas à prática de atividade física por aposentados de um município paulista
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-901X.2017v20i2p413-429Palavras-chave:
Aposentadoria, Atividade física, Barreiras à prática de atividade física, Índice de massa corporal.Resumo
Este estudo avaliou e verificou o nível de atividade física, índice de massa corporal e as principais barreiras percebidas que impedem ou dificultam a prática de atividade física (tempo livre suficiente; realiza atividade física suficiente; falta de companhia; falta de dinheiro, dentre outras), bem como conhecer o perfil sociodemográfico dessa população, a fim de reconhecer possíveis deficiências e propor novas estratégias que possam subsidiar a melhora na sua qualidade de vida. O estudo transversal de base populacional foi realizado entre janeiro de 2014 e junho de 2015. A versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física, o Questionário de Barreiras para a Prática de Atividade Física, e o peso corporal/estatura, foram usados para avaliar o nível de atividade física, barreiras e índice de massa corporal. A amostra final foi composta por 205 participantes aposentados de ambos os sexos; em relação ao índice de massa corporal, os participantes apresentaram mediana de 26,9 kg/m², resultando em uma classificação como excesso de peso. Para o nível de atividade física no domínio lazer, 66,3% dos participantes se apresentaram insuficientemente ativos. E das 21 barreiras, nove apresentaram maior chance para o aumento do índice de massa corporal. Assim, torna-se importante ressaltar esses aspectos com relação à prática regular de atividade física, cujas barreiras podem ser transpostas se os profissionais e formuladores de políticas públicas implantarem programas voltados para esta população que visem ao incentivo dessa prática.