A importância de capacitar, e formar pessoas que trabalham com idosos em Centros-Dia.
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-901X.2014v17i3p233-251Palavras-chave:
Envelhecimento, Espaço de escuta e de expressão, Tempo livre, Idoso, Capacitação.Resumo
Estas reflexões surgem a partir da experiência de investigação em um Centro-Dia para Idosos, na cidade de São Paulo (SP), Brasil, durante o período de um ano e quatro meses, de setembro de 2011 a fevereiro de 2013, no desenvolvimento de projeto de doutorado intitulado “Geras Vitalis”, que teve como foco a criação de Oficinas adaptadas para a população idosa dessa instituição, com o objetivo não só de viabilizar espaços de expressão e de escuta de idosos, mas especialmente proporcionar-lhes uma melhor interação sociocultural que lhes pudesse trazer melhoria em seu bem-estar, em sua qualidade de vida. Foram diagnosticados problemas como o de lacunas de serviços e de incipiência quanto ao conhecimento gerontológico, por parte de funcionários atuando como cuidadores diretos, e de dirigentes ― duas instâncias fundamentais para a gestão de uma Instituição como a que está em foco neste estudo. Tais insuficiências, a nosso ver, podem exacerbar comportamentos inadequados em tal ambiente, contribuindo para uma baixa qualidade de vida dos utentes, assim como daqueles que com eles lidam no cotidiano. Assim é que, como desdobramento deste estudo, sugere-se a implementação de projetos de capacitação, caracterizados por intervenções gerontológicas orientadas por componentes como o Aconselhamento, a Escuta Psicológica e Educacional e, se necessária, a utilização da estratégia denominada Gestão de Caso.