A abordagem biográfica: A construção dos planos de carreira dos idosos, um fenômeno de análise social
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-901X.2016v19i4p29-47Palavras-chave:
Metodologia Qualitativa, Abordagem biográfica, Adultos mais velhos, Trabalho social.Resumo
Ao longo da história da ciência, surgiram diversas correntes de pensamento, como o empirismo, o materialismo dialético, o positivismo, a fenomenologia, o estruturalismo, bem como vários esquemas interpretativos como a etnografia e o construtivismo, de que se originaram rotas diferentes em busca de conhecimento. Devido aos diferentes pressupostos que as sustentam, tais correntes têm sido polarizadas em dois paradigmas ou abordagens principais ao conhecimento: o paradigma quantitativo e o qualitativo da pesquisa. Particularmente dentro da tradição qualitativa, apresenta-se a chamada abordagem biográfica, que propõe uma visão diferente sobre a atividade humana de como ela deve ser refletida no indivíduo que a executa. Representa um olhar inovador e crítico ao funcionalismo e ao estruturalismo que haviam esvaziado o homem de toda a capacidade de ação e imprevisto, sob a gaiola de ferro da estrutura, organismo ou sistema (Cornejo, 2006). Nesse sentido, este artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre os paradigmas que caracterizam a busca pelo conhecimento científico baseado no método biográfico, com o objetivo de contribuir para os argumentos sobre a relevância da pesquisa qualitativa longitudinal, instalando o interesse na abordagem do trabalho sobre as trajetórias dos idosos, como um objeto de estudo para as ciências sociais. Para tanto, são descritas algumas condições a serem levadas em conta ao desenvolver tal abordagem, destacando-se o potencial das biografias como instrumento metodológico e de intervenção para o trabalho social.Downloads
Publicado
2016-12-30
Como Citar
Bruno, F., & Alemán, J. A. (2016). A abordagem biográfica: A construção dos planos de carreira dos idosos, um fenômeno de análise social. Revista Kairós-Gerontologia, 19(4), 29–47. https://doi.org/10.23925/2176-901X.2016v19i4p29-47
Edição
Seção
Artigos