Fisioterapia na incontinência urinária: olhares sobre a qualidade de vida de mulheres idosas
DOI :
https://doi.org/10.23925/2176-901X.2017v20i1p221-238Mots-clés :
Fisioterapia, Incontinência Urinária, Mulheres, Qualidade de Vida.Résumé
O objetivo foi caracterizar perfil e prevalência dos tipos de incontinência urinária em idosas e avaliar sua qualidade de vida pré- e pós-programa de treino de fortalecimento da musculatura pélvica. Os métodos: Misto, intervencionista, a 11 mulheres com tal queixa, já cadastradas em programa, com atividade física regular. Consistiu em sessões de cinesioterapia para fortalecimento do assoalho pélvico, em 3 meses, 3 por semana, em grupo, por 50 minutos. Antes das sessões, aplicação de três questionários: Gaudenz-Fragebogen, de análise do tipo de incontinência; King’s Health Questionnaire, de qualidade de vida; e Sociodemográfico. Finalmente, discursos sobre a percepção de melhora foram interpretados interdisciplinarmente. Os resultados mostraram que a maioria era casada, com baixo nível de escolaridade, multíparas, com incontinência urinária de esforço. Apresentaram percepção de melhora pós-treino. Como conclusão: a cinesioterapia do assoalho pélvico, via treino de fortalecimento, mostrou-se eficaz para maior bem-estar físico-emocional das participantes.
Palavras-chave: Fisioterapia; Incontinência Urinária; Mulheres; Qualidade de Vida.