A Psicanálise e a Escrita Literária – Interfaces
Abstract
Jacques Lacan chamou LITURATERRA ao texto que versa sobre os limites tênues entre as escritas literárias e o real. Neste sentido, a autora deste artigos, Lorene M. Gualda, corrobora a assertiva do mestre parisiense. Em seu texto ficam evidentes aspectos da teoria psicanalítica pensada pelo psiquiatra francês, os ritmos musicais da poesia e, todavia, o sujeito que escreve, sua angustias, algo do real. Michel de Certeau chamou de "lugar social" a este aspecto da linguagem que evidencia desde onde fala o sujeito. Ça parle, dizia Lacan para apontar à "fala cheia" aquele em que sujeito do inconsciente se faz presente. Neste texto, Lorene dá seu ritmo, seu sentido aos signos tão caros à psicanálise quanto às semióticas.
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