“Mãe!”, do imaginário do eu ideal ao simbolismo do ideal do eu e sua relação com o capitalismo estetizado
Resumen
Resumo
O presente artigo tem o desejo de tratar do eu ideal e do ideal do eu, nas dimensões religiosa e do capitalismo estetizante. Na análise, há uma forte tendência à demonstração do antagonismo entre o narcisismo paterno e os valores que se fazem presentes na pós-contemporaneidade. Nesse antagonismo, o texto demonstra todo o processo de interpretação, por exemplo, da figura divina, no filme “Mãe!”, exaurido nesse trabalho.
A pesquisa procura discutir, em muitos instantes que, embora diferentes, antagônicos, o ideal do eu e o eu ideal se alternam na realidade humana. Isso se dá, sobretudo, em função da contemplação que se faz das obras de Freud e Lacan, sobretudo no que está ligado à construção de grupos, a partir dos laços vertical e horizontal.
Os laços verticais serão relacionados ao narcisismo paterno, que interpretará os fenômenos religiosos e políticos a partir do eu ideal, sem influência do meio, sem a ideia de pertencimento. Já os laços horizontais demonstrarão o entendimento do hoje, do que se valoriza agora, do que é pós-contemporâneo, do ideal do eu.
Palavras-chave: Filme “Mãe!”; Simbolismo; Estetização; Psicanálise; Religiosidade; Capitalismo.
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